As crises econômica e política que colocaram o país em recessão foram temas dos debates na Câmara Federal.
O deputado Major Rocha (PSDB – AC) destacou em seu discurso o “estelionato eleitoral” realizado pela presidente Dilma Rousseff (PT). “A Presidente se elegeu na última eleição contando mentiras para o povo brasileiro, aumentou o combustível, a energia elétrica, os impostos e agora para finalizar, vem a negociação da dívida dos Estados, onde o PT com a proposta do Governo Federal quer congelar o salário dos trabalhadores por 2 anos.”
Rocha reprovou o discurso do Poder Executivo, tachando de golpe as ações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que avançam nas investigações da Operação Lava-Jato, e acabaram culminando com a aprovação do pedido de Impeachment da presidente.
“O PT se transformou numa organização criminosa e terá o tratamento de acordo com a lei brasileira. Não é golpe, é impeachment”, destacou o parlamentar.
O tucano lamentou ainda o envolvimento do senador Jorge Viana (PT-AC) no pedido de punição ao juiz federal Sérgio Moro.
“O senador Jorge Viana envergonha o Acre, ao tentar junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), um pedido para punir o Juiz Sérgio Moro e tentar inibir a ação do magistrado, que tem apoio de boa parte da população brasileira.”
Nesta terça-feira, 29, Rocha foi indicado pelo deputado federal Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara, para integrar a comissão mista que vai avaliar a Medida Provisória 717/2016, criando o cargo de Ministro de Estado Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República.
Esta MP foi enviada à Câmara Federal dia 16 de março, pela presidente Dilma, para garantir o status de ministro a Jaques Wagner. Na mesma data a presidente da República deu posse ao ex-presidente Lula, como Ministro Chefe da Casa Civil, com a intenção de garantir o foro privilegiado ao petista, investigado na Lava-Jato.
Assessoria PSDB AC