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Câmara de Rio Branco vivenciou sessão tensa

Victor Augusto

O pequeno expediente da manhã desta terça (08), que estava destinado a tratar a respeito da implantação do sistema de bilhetagem eletrônica do transporte coletivo na capital foi interrompido com o momento tenso vivenciado entre o presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Transportes, Passageiros e Carga do Estado do Acre, Marcos Costa e o presidente da Comissão de Transportes da Câmara, vereador Manuel Marcos (PRB).

Após duras criticas feitas pelos vereadores Fabiano Oliveira (PP), Raimundo Vaz (PRP), Marcelo Jucá, Lene Petecão (PSD), Rabelo Góes (PP) e Clézio Moreira (PSDB) ao pedirem que se baixasse o valor da passagem ou que os cobradores retornassem as suas devidas funções.

Na sequência o vereador Manuel solicitou explicações do presidente sobre os questionamentos feitos por seus colegas de parlamento. Marcos Costa chateado com os ataques retrucou se o vereador não sabia ler. Momento em que as discussões esquentaram e o vereador parou na frente do sindicalista, pediu respeito e lembrou que ele já propôs ajudar a categoria, mas não admitia o desrespeito.

O presidente Artêmio Costa encerrou o pequeno expediente e retirou Marcos pela porta de trás do plenário. Em coletiva Marcos relatou que o vereador fala dele por trás.

“Eu entreguei para os vereadores os relatórios de atividades e planilhas. Não posso é admitir que me tratem com falta de respeito e respondi da mesma forma. Agora o vereador não tem coragem de falar sobre minha pessoa pela frente e fica falando por trás” disse Marcos.

O vereador subiu a tribuna para falar sobre o ocorrido e disse não entender porque do ataque do presidente ao ser questionado, se em outras reuniões, o vereador propôs unirem forças para cobrar as empresas e a prefeitura.

“Eu apenas fiz um questionamento para darmos encaminhamento nas discussões e o rapaz se altera e me agride. Não é a primeira vez que isso ocorre e ele me acusa de falar dele. Eu não tenho essa pratica e falei aqui por duas vezes que ele prestasse esclarecimento sobre as demissões e desvio de função. Agora ele entrega documentos na hora que ele chegou na sessão. Por que ele não enviou com antecedência? Essa Casa merece respeito e vou defender o que é de interesse dos trabalhadores, o que ele não faz e da população” destacou o vereador Manuel.

Os vereadores se solidarizaram com o colega de bancada. O vereador Gabriel Forneck (PT) disse que já foi ameaçado pelo presidente e a categoria de que iriam lincha-lo na rua.


“Em outro momento, eu já fui ameaçado pelo presidente do sindicato de que ele e a categoria iriam me linchar na rua. Não tive voz de solidariedade, com  exceção do Vaz, mas esse tipo de desequilíbrio não pode existir. Estamos representando uma sociedade e não brincando de fazer politica” ressaltou Gabriel. 


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