A quarentena ou isolamento social das pessoas em todo o mundo, causados pelo COVID-19, triplica a responsabilidade dos veículos de comunicação e dos informes nas redes sociais.
Este último tem sido uma grande ferramenta para alcançar os fatos que ocorrem em tempo real em outros países, assim como também tem sido um verdadeiro berço para geração de desinformações e troca de notícias falsas, as Fake News. Entre as inverdades estão números de mortos no Acre, pessoas públicas e conhecidas que teriam as vidas ceifadas por conta do vírus.
Um dos absurdos é a divulgação de que o governo multaria as pessoas que fossem vistas andando na rua, com exceção daquelas que fossem utilizar os serviços essenciais.
Buscando combater a propagação não só do vírus, mas da criação de noticias falsas e que causam pânico à população, jornalistas lançaram a campanha De Cara Limpa e Sem Fake News, uma proposta sugerida pelo diretor da Federação Nacional dos Jornalistas no Acre (Fenaj/AC), Victor Augusto de Farias.
“O que deveria ser uma ferramenta para trocarmos informações e procedimentos está sendo usado por pessoas inescrupulosas que só aumentam o clima tenso na cidade. Queremos conscientizar a população para que se atenha às notícias nos veículos de comunicação e, principalmente, nos sites de instituições oficiais. Uma noticia falsa pode causar mais dano à vida do que o vírus”, destaca Victor.
Alguns dos jornalistas que estão participando da campanha são nomes reconhecidos pela população como os mais confiáveis e que tentam mobilizar o restante da categoria a aderir o ato de combate às informações falsas em todo o Estado do Acre.
Da Redação