Até este
exato momento em que espremo um pouco minha mente cheia de anseios e
reclamações da vida enferrujada pelo sal da sobrevivência ou do conformismo, já
são três casais amigos o número de vítimas da rinha amorosa do ano de 2012.
Sim, velho homem caminhante, os casais acertaram no baço da ruína durante a
fumaça de fogos das festas finais. Haja nego na lona ou zonzo nas cordas depois
que a fumaça da pólvora que assenta sobre o lombo de Iemanjá e ganha os mares.

Em sendo
uma Discursão da Relação Suprema, então, donde a retrospectiva é engatada no
vagão do Brunão na avenida em pleno o domingo de carnaval puxado pela
Maria-fumaça do Ressentimento... danou-se! É fúria cega, e todo sangue do caos que houver
nesse ringue de galos cegos, não passa de uma grande tosquice.
Mas se depois de tantos “RRRRR” rangendo com
raiva entre os dentes (bruxismo típico de Dê-Erres), o amor irromper em uma virada
de olhos, corpos na parede, suadouro, que mostra que nada ainda está de tudo
perdido...
A corda amorosa será esticada até pelo menos o
vagão do próximo Baile do Hawai, que vem a ser mais temerosa e maldita das
tempestades, pior do que o ódio em Shakespeare e os chifres da normalidade em
Nelson Rodrigues, pior que São João e todos os seus Apocalipses.
Donde a
sigla assombrosa se arrasta e assim é inscrita no teto dos
lares: Discussão de Relação Retrospectiva do Ressentimento Remexido... E assim
"erres" ao infinitum e além.
Se nada mais der certo, usaremos aquela
clássica frase de Casa Blanca: “Se nada mais der certo para nós, sempre haverá
Paris!”
0 Comentários