Creio que cabe uma contribuição ao auxiliar nas informações a respeito do nosso açaí. Alguns equívocos têm ocorrido, como a informação de que o açaí estaria proibido de ser vendido ou consumido. Isso não procede!
Alguns estabelecimentos de um único mercado foram identificados com substâncias do Barbeiro. Essa semana ocorreu uma audiência pública na Câmara para esclarecer esses e outros pontos. Sugestões como o estabelecimento possuir um controle semelhante aquele que temos nas nossas casas no combate à dengue, foram dados.
Poucas instituições que são responsáveis por essa fiscalização chegaram a participar. O que torna louvável o posicionamento da Câmara de Rio Branco a frente disso.
Movimento semelhante foi visto em 2015, quando o ex-deputado Lourival Marques, quando esteve secretário de produção, praticamente sozinho tentou uma solução, mas foi vencido pela falta de interesse de outros gestores, os mesmos que se mantiveram ausentes da audiência pública. Isso soa negativamente, pois da a impressão que não vale a pela por ser um grupo pequeno de pessoas, mas isso afeta outras cadeias produtivas.
Os produtores e batedores de açaí denunciaram a falta de cuidado de alguns gestores estaduais, que sem qualquer ou atenção, passaram equipamentos a pessoas que nunca receberam uma orientação do oficio, gerando esse e outros problemas, que prejudicam quem vive da produção e comercialização, além de gerar desconfiança do consumidor ao adquiri um produto que começa a entrar no mercado nacional.
Todas as vezes que o Acre inicia um processo de engrandecimento e possibilidade de gerar economia, surge uma “cabeça de cavalo” para travar o progresso.
Na tarde desta quarta, 13, vereadores, produtores e alguns dos órgãos fiscalizadores, que estiveram na audiência pública, irão definir um encaminhamento que o grupo de trabalho tirou para a possibilidade de gerar um selo de qualidade, reestabelecendo a confiança no mercado e com o consumidor.
0 Comentários