O advogado Rodrigo Aiache Cordeiro é um dos concorrentes ao cargo de presidente da OAB, Seccional Acre, que busca apoio com colegas da capital e interior do estado.
Durante sua caminhada, já ouviu pelo menos quatrocentos profissionais com problemas de questões que a Ordem precisa se fazer presente e ouvindo cada um para compor o Plano de Gestão que irão executar quando forem eleitos.
“Nesse sentido, estamos coletando propostas e ideias para a construção de um plano de gestão realmente participativo, com projetos realmente executáveis e que não representem somente “promessas”, mas sim objetivos, que ao longo de nossa administração pretendemos cumprir, um a um”, afirmou Rodrigo.
O advogado que já foi presidente da Caixa Auxiliadora do Advogado Acreano, sabe como é difícil a disputa entre quem está na gestão e quem é de oposição, uma batalha entre Davi e Golias, mas crê na alternância de gestão.
“Vale ressaltar que não estamos nessa construção apoiados com agências de marketing, mas sim com os próprios advogados, pois não há melhor profissional para propor projetos palpáveis para o futuro de nossa classe”, disse Aiache.
O líder da chapa concorrente destaca que buscará aprimorar a transparência dos recursos utilizados pela ordem, afim de tirar qualquer dúvida dos associados de forma mensal, com balancetes e fornecedores sendo de conhecimento de todos.
“E, questões que também reputamos como primordiais já priorizamos na construção de nosso Plano de Gestão, como é o caso da transparência na gestão. Atualmente, em que pese exista, a transparência na OAB é algo ainda que caminha na contramão do que realmente precisa ser feito. A classe precisa saber onde estão sendo investidos os seus recursos provenientes de suas contribuições e a anuidades e, bem como a relação de fornecedores e contratos firmados pela OAB Acre”, ressalta.
De acordo com o advogado, a Ordem precisa estar mais presente para resolver questões que desrespeitam a classe, principalmente no interior, onde existem varas que atrasam e o juiz não liga nem mesmo a webcam.
“Neste caso, o colega do interior até poderia representar tal fato na corregedoria, contudo isso poderia gerar uma animosidade com talvez o único juiz da comarca. Com o escopo de impessoalizar situações como esta e ainda facilitar o contato, pretendemos criar um aplicativo em que o advogado possa reclamar diretamente à OAB todas as vezes que se sentir violado em suas prerrogativas”, frisou Rodrigo.
Aiache ainda quer propor que escritórios possam abraçar os Jovens Advogados no início da jornada profissional, que ele chama de “Apadrinhamento de um Jovem advogado” e oferecer independência financeira para subseção do Juruá.
“Em outra de nossas conversas uma jovem Advogada nos deu uma ideia formidável, a qual já inserimos em nosso plano de gestão. Nós o batizamos de programa “Apadrinhe uma (um) jovem Advogada (o)”. Neste programa criaremos um convênio com escritórios de advocacia que estejam dispostos a ajudar quem inicia na advocacia. Também reputamos muito importante dar realmente autonomia financeira à Subseção do Juruá. Aliás, depois de 15 anos de criação e respeitando os mais de 120 advogados que atuam na região. Ainda como proposta, em respeito aos advogados do interior, pretendemos criar a Subseção do Alto Acre”, enfatizou Aiache.