Os investigados atuam na ocupação
e desmatamento de área pública federal para implantação de fazendas e
latifúndios usados na criação de gado. De acordo com as investigações houve um
desmatamento de cerca de 90 hectares e eram utilizadas interpostas pessoas
("laranjas") para o registro no Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal
(IDAF). O dano econômico à União e ao meio ambiente causado pelo grupo
criminoso foi calculado por meio de laudo pericial e estimado em
R$3.830.159,53.
Durante a manhã a operação foram
cumpridos 7 mandados de busca e apreensão em imóveis vinculados aos
investigados, além de 8 mandados de sequestro de bens, tais como imóveis,
veículos, joias e semoventes.
Um dos investigados já esteve envolvido, em
2019, na Operação Ojuara e confessou, na época, a invasão e desmatamento de
área de 5 mil hectares.
Os responsáveis irão responder
pelos crimes de desmatamento de floresta nativa (art. 50-A - Lei 9605/1998) e
invasão de terra pública (art. 20 - Lei 4.947/1966) além de outros crimes.