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O pior momento de se reerguer

Passamos praticamente um ano sem poder exercitar o empreendedorismo como estávamos fazendo antes da pandemia, onde empresas fecharam, empregos sumiram e as que ainda resistem sofrem sumos golpes, ora por parte do poder público e ora pela população a margem das leis.

Desde os meus dez anos trabalho com venda de alimentos, minha formação superior saiu da venda de salgados, refrigerantes, sacolés e tacacá. A minha profissão me possibilitou melhorar meus ganhos salariais, porém nunca deixei de trabalhar com a venda de alimentos com minha família, onde com essa pandemia, fui um dos que entrou para as estatísticas de desemprego.

Depois que autoridade mudaram o centro pop, unidade que atende moradores de rua e em drogadição, mudou-se para o centro de Rio Branco, os comerciantes de pequeno porte veem sendo massacrados, pois essas pessoas que vivem na rua e sob efeito dos entorpecentes vem furtando, arrombando e ameaçando as pessoas na rua. Não importa o horário, o centro da capital se tronou uma Cracolândia acreana.

Não sei de quem foi a incrível inteligência em colocar no centro, região que se rouba até delegacia, deveria levar o devido centro para região próxima do órgão autor que mantém o programa. Nossa cafeteria foi arrombada e nos colocando em um prejuízo de um dinheiro que não dispúnhamos para fazer os devidos reparos de imediato, me obrigando a recorrer a pedidos de ajuda aos amigos. Teremos que arcar com o prejuízo e pagar os empréstimos feitos.

É muito lindo fazer ações e sair em fotos, mas porque não levam para viver próximos a realidade que todo comerciante central passa? “Autoridade” tomem providencias! Impossível tentar se reerguer quando o poder público busca foder cada vez mais quem luta para crescer e não vive de penduricalhos.

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