Vai mesmo?
Estava lendo essa semana a coluna política de um jornal,
quando me deparei com a informação de que o Lourival Marques deixaria o PT para
ingressar nas fileiras do PSD do senador Petecão. Liguei para o Lourival que me
disse ainda estar estudando o convite feito pelo partido e outros que também já
o abordaram para conversar. Por hora está conversando.
Experiência
Lourival Marques já foi secretário de produção do estado e
ex-deputado estadual, já possui experiência nos dois pontos, o político e o de
executor, além de ser da área da produção como engenheiro agrônomo, que essa
semana deu o caminho das pedras ao prefeito Bocalom. Lourival disse que o
prefeito precisa chegar aos produtores para alcançar o abastecimento de arroz e
feijão que abasteça a capital e possa vender.
Centro zumbi
O centro de Rio Branco se tornou um verdadeiro local para usuários
de drogas que são considerados zumbis, pois estão sempre falando coisas sem
nexo e incompreensíveis. O número de pessoas em drogadição no centro cresceu
assustadoramente e estão dilapidando os prédios, casas e comércios locais. Andar
no centro da cidade se tornou algo arriscado, pois se você nega algo a eles,
logo puxam faca entre outros objetos.
Falta de segurança
A sensação de insegurança é enorme e quem tem seus comércios na
região, acabam realizando rondas fora do horário de expediente, temendo perder
as poucas coisas que ainda possui para se reerguer devido a pandemia. Chega a
ser difícil manter os negócios ou abrir novos com tudo “depenado”. Como as imobiliárias
estão lidando com isso? E os donos dos imóveis?
Articulação conveniente
Se a articulação que a estrutura da prefeitura de Rio Branco
tem para defender o prefeito Tião Bocalom (PP) fosse feita para mostrar as boas
ações desenvolvidas, certamente a popularidade do gestor não estariam em baixa,
como vem ocorrendo com o pedido de impeachment. A “militância municipal”
precisa ajudar a gestão a atender a população e não somente no gerenciamento de
crise causado pela própria equipe.
Desqualificando
A tentativa da “militância municipal” tentar transformar um
problema de ordem jurídica como se politica fosse, é algo ainda mais arrisca
para aumentar o fogo em que se encontra o prefeito Bocalom. Se o prefeito
seguisse os ritos de um gestor e não de coordenador de grupo, eles não estaria
nessa saia justa. Deveria ter afastado o acusado das denúncias e aguardar o
parecer. Mas preferiu misturar a relação pessoal com a profissional.
Quem votará?
É preciso ter calma nessa hora. Se não fosse a falta de um
articulador político do prefeito com a Câmara de Rio Branco, talvez isso já
tivesse sido resolvido. A continuidade do procedimento no parlamento é uma
resposta da insatisfação dos vereadores em serem tratados com inferioridade
pelo executivo, onde seus secretários chegam até a desqualificar os representantes
do povo com expressões de que deveriam buscar uma ruma de roupa para lavar,
como se nada fizessem. Eleitos foram vereadores e prefeito, os demais foram
escolhidos.