Na leitura governamental feita pelo Gladson no início dos
trabalhos da ALEAC, uma coisa chamou a atenção e deixou alguns nada
satisfeitos. Ao se referir ao setor do agronegócio, a escassez de notícias com
(possíveis) realizações no setor, lhe deram um texto que propõe a elaboração de
um Plano Agrícola para 10 anos, coisa para o futuro, uma promessa. No terceiro
ano de mandato o que se esperava era uma enxurrada de boas realizações, como
prometido na campanha, mas o que se vê são os mesmos produtores aparecendo nas
fotos e vídeos do governo, os mesmos dos governos passados.
Bocalom na câmara
Enfadonho e sem motivação o texto lido pelo prefeito na
câmara municipal, continua levando o povo na conversa do produzir para
empregar. Basta ouvir com mais atenção que logo se percebe que não passa de
discurso, como a promessa de revolucionar a assistência técnica no município.
Talvez não saiba ainda o número de técnicos a agrônomos que existem na
prefeitura. Seria bom perguntar ao fiel escudeiro secretário Eracides Caetano.
Produziu o quê?
E por falar em Bocalom e sua amada Acrelândia, me digam em
que época o município foi auto suficiente na produção de qualquer produto
agrícola? E olha que foram 3 mandatos de prefeito. O que se fala muito é na
falência de uma tal COAPA – Cooperativa Algodoeira dos Produtores de Acrelândia,
idealizada por ele, que quebrou sem nunca ter produzido algodão para se fazer
um cotonete sequer.
Secretário da Dengue
É assim que tão chamando o atual secretário de saúde do
município, Frank Lima, pela sua pouca eficiência no combate ao mosquito da
dengue, o que tem levado pessoas a Óbito. Enquanto alguns espaços públicos se
transforma em verdadeiras “cohab” dos mosquitos, o eficiente secretário usa um
carro de som para tentar conscientizar as pessoas dos riscos dessa doença. Se
fosse em Acrelândia o carro ajudaria, pois em uma manhã toda a cidade seria
visitada pelo veículo, mas em Rio banco, com tantos bairros, sei não.
Veterinária sortuda
Interessante essa notícia de que uma veterinária do IDAF foi
cedida, com ônus para os cofres do governo do estado do acre, para prestar
serviços em Mato Grosso, perto dos seus familiares. Como diz o ditado: o
governo é uma mãe! Enquanto isso o IDAF padece com a falta de veterinários para
os serviços de inspeção e fiscalização animal. Talvez fosse o caso do MPAC
entrar na questão e averiguar essa situação.
Deputados sem propostas
Chama a atenção o pífio desempenho de alguns Deputados
Estaduais, como o Wendy Lima, filho do presidente da Câmara Municipal de Rio
Branco. Em seu segundo mandato, conhecido como integrante da “bancada dos
mudos” deveria compor a bancada dos “sem projetos”, pela total inexistência de
propostas que possam ajudar a melhorar a vida dos acreanos. Lembrando que o
mesmo compõe o poder legislativo, com prerrogativa de propor novas legislações,
através de apresentação de projetos de lei.
Cadê os parlamentares
Nesta quarta ocorreu algo revoltante com os feirantes do
mercado Elias Mansur, que foram pegos de surpresa, que ao chegarem ainda de madrugada
acabaram de cara com os portões fechados. Quem havia ganho um pouco a mais,
investiu o que tinha para dobrar o ganho e teve que tentar vender a maior parte
na calçada do mercado. Os que não venderam tudo passaram a noite no local pra
guardar os produtos para tentar vender nesta quinta. Não teve um vereador
presente para reivindicar os direitos dessas pessoas e tão pouco do prefeito.
Se essa era a proposta do Produzir para Empregar, o setor produtivo está
lascado.
Alguém entendeu
O prefeito Tião Bocalom adota posturas diferentes quando se
trata de Dengue e Covid-19. Em entrevistas concedida a Tv Acre ele disse que é
preciso exigir da polução cuidado como por exemplo da limpeza das caixas
d’água. Já quando se trata da Covid-19, ele se diz ser democrática e acredita
que cada um é responsável por si. Da para entender?