Eu ouvi falar muito de gestões estaduais e municipais que tinha a atrapalhada oposição na frente, mas o atual governo lidera nos atropelos, na falta de noção do ridículo, no desrespeito aos profissionais e com a sociedade em geral.
Começamos o dia com a nomeação de um rapaz que não é e nem nunca foi da área de comunicação. Nem bato na exigência de ser jornalista, porque depois que Gilmar Mendes derrubou a obrigatoriedade do diploma, qualquer um pode ser jornalista. Mas ate mesmo o qualquer um pra ser jornalista tem critérios a cumprir.
Minha família e eu ralamos e não foi pouco pra conseguir minha graduação em Comunicação
Social em Jornalismo – Bacharel. Foram quatro anos me fudendo numa faculdade, quatro anos estabelecendo nome, seis anos aguentando cobranças de uma turma que certamente não vai falar um nada a respeito disso, com colegas nossos, com anos na atividade ganhando menos do que um que tem um "veículo de comunicação" para ofensas e barganha, junto te outros da mesma linha.
Um governo que não merece respeito algum. Não tem cec para profissional, mas pra bandidagem tem. Eu tiro o título de presidente, que também não serve de porcaria nenhuma para um meio que se cala diante dessas coisas, que me falta até um nome para definir um xingamento de revolta.
Como profissional me senti um merda, o tempo investido e trabalhado para que? Para no final um Zé das couves passar rindo. Culpa da própria "categoria" que apoia essa prática e incentiva isso.
Mas o que esperar de uma gestão que prefere manter os críticos dos lindos olhos azuis dos palacianos, do que enxergar toda a cagada que vem ingerenciando. Hospitais sem médico e medicamento. Porque a gestão passada deu calote, que vão fingir demência (maior ainda do que a que já tem) e não pagar porque eram contratos de militantes. Pessoas correndo risco de morte por falta de profissionais que façam exames. Os únicos buracos não são os das nossas rodovias que matam e jogam a culpa para o município não.
Me revolta como profissional, ter investido tanto em minha pessoa, onde depois não serviu de NADA. Serviria talvez se eu adotasse a postura de bater também. Mas não faço para não ser misturado nesse mesmo balaio de tantos que se somados não dão um.
É um desrespeito não só com os da minha profissão, que trabalharam filantropicamente - não receberam e só ficaram na promessa – fazendo a cama para quem nem da área é.
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