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Após três dias de tentativas frustradas mãe consegue atendimento no Banco de Leite para realizar doação

A saga começou no último Domingo (10). Foram três dias extraindo, congelando e jogando fora o leite materno que poderia ser utilizado para alimentar bebês e tranquilizar mães que não conseguem amamentar o filho. Na última Quarta-feira (13), Mayra Ferreira, 25 anos e, mãe de primeira viagem, recorreu as redes sociais para externalizar a indignação com o serviço de atendimento do Banco de Leite da maternidade de Rio Branco (AC).

Antes da amamentação, Mayra não fazia ideia de que existia um banco de leite na cidade, e então, começou a fazer pesquisas para buscar informações e realizar a doação do leite que está produzindo em demasia. 

“Infelizmente eu não conseguia contato com ninguém do banco de leite, ligava na maternidade também e não conseguia. E assim, eu passei três dias nessa tentativa e todo dia eu tentava outra vez. Ontem [ Quarta-feira, 13], eu cheguei no meu limite de está estragando leite e pra mim não dava mais porque eu estava sofrendo com aquela situação e eu me indignei nas redes sociais”, conta a mãe. 

A indignação exposta no Twitter rendeu resultados. Um conhecido da família se prontificou e conseguiu contato com alguém do banco de leite. “Eu falei que estava indignada com o banco de leite aqui da cidade de Rio Branco e e graças a Deus eu encontrei pessoas que puderam fazer o intermédio entre mim e a pessoa do banco de leite que poderia resolver essa situação. E assim foi feito, graças a Deus a gente conseguiu resolver a situação no mesmo dia da reclamação. A pessoa foi muito solícita comigo e resolveu na hora e me disse que outro dia [Quinta-feira, 14] uma equipe viria fazer a coleta e assim a gente conseguiria ajudar os bebezinhos e as mães que estão ali aflitas”, conta. 

A saga que começou com transtornos e estresse para a mãe da Maju, terminou de uma forma totalmente positiva. Entretanto, a situação protagonizada por Mayra serve como um alerta para o órgão melhorar o atendimento e salvar a vida de muitos recém nascidos. 

“A minha situação terminou de forma postiva, mas eu queria deixar um alerta que os serviços, as pessoas que estão por trás do telefone fiquem mais alertas a esse meio de comunicação. Hoje em dia a gente precisa se comunicar através do telefone. Se eles deixam de atender, várias dos bebês que estão ali não vão ter o leite por falta de um atendimento”, desabafa Mayra. 

Mayra conta ainda que no dia do parto várias outras mães também tiveram bebês e que poderiam estar buscando contato para realizar a doação, daí a importância de um atendimento eficaz. “Assim como eu, várias mães podem estar tentando um contato e passando por essa mesma dificuldade. Assim, eu gostaria muito que a questão do telefone dessas repartições fosse resolvida. Eu tive a chance de finalizar essa situação por intermédio de amigos, mas outras mães talvez não consigam fazer essa ponte de ligação e com isso a gente perde doações, perde de salvar vidas, perde de ajudar mães que estão com seus bebês com fome”, destaca. 

A mamãe coruja sente-se orgulhosa em poder ajudar outros bebês e conta emocionada que a filha veio ao mundo com uma missão muito linda. “Eu sinto que a minha filha veio com uma missão muito boa porque em cinco dias de vida já conseguiu vir e ajudar outros nenenzinhos. Nasceu no dia da mulher, estreou lindamente e já tá ajudando outras pessoas”, finaliza.  

Desfecho

A reclamação e persistência de Mayra já rendeu bons resultados. A equipe de reportagem tentou contato nos telefones da maternidade e banco de leite para buscar informações e foi atendida de solícita. 

Ainda, por volta das 17h da Quinta – feira (13), Mayra recebeu em casa o kit para realizar a coleta do leite e, assim, salvar muitas vidas.

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