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Artigo: Nem tão diferente


Estamos a todo vapor para a eterna corrida eleitoral no Estado do Acre, de um lado a turma que salva e salvou todos dos começais da morte, do outro a turma que se diz cansada de tanta patifaria. Mas na minha humilde e sincera opinião, não se vê tanta diferença entre os dois lados, nada de novo surgiu até o momento, as mesmas figuras disputando um poder e apontando o dedo na cara do outro.

Claro que não podemos ser injustos e deixar de lado o que de fato foi feito pela FPA, mas precisam acabar com essa síndrome do homem de aço, que só eles prestam e fazem. Entendo que tudo isso que foi feito, nada mais foi é deve ser feito porque foram eleitos para isso, ou seja, é uma obrigação deles e de qualquer outro gestor eleito pela população.

A história nos mostra que os erros são praticamente os mesmos, o que muda é a maneira com que se comete e os personagens da vez. Por um longo tempo o lado azul governou as terras de todos os Chicos Mendes, Glorias Peres e Galvezes. Eles querem voltar ao poder, pois acreditam que estão melhores, mas maduros e mais preparados para governar em qualquer esfera do poder politico acreano, diferente dos primeiros autonomistas que levaram a coisa meio que amadora e a exemplo de Brasília.

Vejo que a oposição insiste em apontar só erros, mas cadê as propostas? Bocalom estava com uma possível prefeitura da capital praticamente ganha, mas preferiu deixar o salto alto e falar asneiras do atual prefeito Marcus Alexandre, e passou um bom tempo choramingando alegando que é a maquina publica que o elegeu.

Bocalom parece que não aprende, tanto que seus “aliados” um a uma está deixando o barco, deixando os holofotes voltados para o Márcio Bittar, alguém que enfatiza a Lei da Mordaça que o atual governo implanta em todos os lugares. Mas o que ele pode falar sobre isso, ele é preso no dito popular que diz “ao apontar o dedo para alguém, três estão apontados para você”? A secretária de seu atual partido foi demitida por não concordar com a maneira que ele conduzia as coisas, todos que eram ligados ao Bocalom sofrem uma verdadeira caça as bruxas, um ditador em formação.

Não sei se a oposição tem de fato um bom nome a apresentar para nosso Acre, é necessário falar a linguagem da população, apresentar propostas e não só reclamar. A politica acreana precisa de uma renovação, tanto do lado de lá, quanto do lado de cá! O acreano que vê um estado forte, crescente e independente, não só em propagandas bonitinhas, mas de fato e de direito. Estamos chegando em um ponto que na hora de eleger alguém, vamos ter que tirar no cara ou coroa para vê em quem votar.

Com todo respeito a todos, mas queremos menos papo e mais ação, chega do mesmíssimo!

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