“São ações coordenadas não apenas na capital, mas nos municípios, especialmente aqueles que também têm sido alvo dos criminosos. É necessário ter o cuidado para que as nossas ações não estejam em descompasso com as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Segurança Pública, que montou uma estrutura elogiável para enfrentar o problema”, comentou o procurador-geral.
Diante dos eventos criminosos, que tiveram início nesta semana, foram designados promotores para atuar no Gaeco. Além disso, os membros do Grupo passaram a atuar em regime de plantão 24 horas nas ocorrências envolvendo organizações criminosas no primeiro e segundo graus.
“O Núcleo de Inteligência do Gaeco vem alimentando as instituições de segurança com informações privilegiadas sobre integrantes de organizações criminosas, e com isso, as medidas, como prisão ou transferência de presidiários, podem ser tomadas de maneira mais rápida”, explicou a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Marcela Ozório.
Os atentados registrados incluem incêndio a ônibus escolares, um veículo da Secretaria de Segurança Pública, entre outros, que tiveram início após a morte de um assaltante, na terça-feira, 16, durante troca de tiros com a polícia, na Capital.
“Acredito que todas as instituições devam se unir nesse momento de crise e buscar a responsabilização de todos os envolvidos aplicando a lei de forma dura, impondo a esses que estão orquestrando esse tipo de ação criminosa regime disciplinar diferenciado, enfim, adotar os rigores da lei”, declarou o procurador Álvaro Luiz Pereira, membro do Gaeco.
Na próxima semana, o procurador-geral Oswaldo D’Albuquerque vai participar, em Brasília, de agenda do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), com o ministro da Justiça Alexandre de Moraes. A onda de ataques que acomete o Acre será um dos assuntos que o chefe do MP acreano vai expor durante o encontro.
Kelly Souza – Agência de Notícias do MPAC
Fotos: Tiago Teles
0 Comentários