O parlamentar acreano Major Rocha (PSDB ) foi destaque na edição de agosto da Revista Parlasul. Rocha destacou a importância da Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, de Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo, onde o parlamentar é presidente.
Temas voltados à Comissão foram tratados pelo parlamentar, que tem como principal preocupação a inserção da Região Norte do Brasil nos debates do Mercosul.
Confira a matéria:
Questões, projetos e perspectivas
O Parlamentar brasileiro e Presidente da Comissão, Wherles Rocha, conversou com a Revista PARLASUR sobre os vários assuntos tratados na Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, de Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo.
“O principal, nos últimos meses, sem dúvida alguma, foi a discussão sobre o Zika Vírus e as formas de combate conjunto entre os países do Bloco. Dentro da reunião sobre o tema, ocorrida no dia 14 de março, ficou clara a necessidade de uma política harmônica entre os países, para garantir um combate eficaz e profilático às diversas doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Foi, inclusive, proposto um Protocolo para identificar e caracterizar a difusão do Zika vírus nos países do Bloco” explicou o Parlamentar Rocha.
A Comissão tem buscado garantir uma verdadeira integração entre os países na construção da nossa agenda. No momento, está se aprofundando a discussão sobre o papel do turismo como instrumento de integração.Inclusive,organizando um seminário sobre o tema e discutindo formas de facilitar o intercâmbio turístico na região.
O Parlamentar enfatizou que há várias regiões pouco exploradas e com grande atrativo natural e cultural. Como, por exemplo, a fronteira Norte do Brasil, com as belezas amazônicas, as serras bolivianas, os pampas uruguaio e argentino, a riqueza cultural paraguaia. Esta é uma agenda que será aprofundada pela Comissão.
Além disso serão introduzidas de forma prática, discussões sobre a adoção de matrizes energéticas alternativas,o que pode ser um fator de desenvolvimento e de preservação do meio ambiente, principalmente em áreas de densas florestas.
“Acredito, verdadeiramente, que a nossa Comissão pode ser uma impulsionadora da harmonização e integração do Bloco, inclusive por seu amplo leque de temas abrigados. Temos um longo caminho, mas devemos enfrentar o debate sobre legislação ambiental, criando um ambiente de segurança para a produção agrícola e a preservação do meio ambiente nos países do Bloco” destacou o Presidente da Comissão.
Por último, ressaltou que a Comissão tem muito a fazer para integrar os programas de saúde pública nas fronteiras: “essa é uma ambição que temos e que queremos deixar iniciada na Comissão. Defendemos que nossa Comissão tenha papel importante na utilização dos recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM).”