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Promotoria de Defesa do Consumidor realiza primeira reunião para Cavalgada 2016

Os promotores de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Marco Aurélio Ribeiro, promotor de Justiça de Defesa do Consumidor em exercício, e Rita de Cássia Nogueira, promotora de habitação e urbanismo, estiveram reunidos, na manhã desta sexta-feira, 6, com entidades e instituições envolvidas anualmente com a Cavalgada, evento que precede a Expoacre, para começar a definir ações para 2016.

Este ano, a cavalgada será realizada no dia 24 de julho. Para garantir que tudo aconteça da melhor forma possível, o evento terá algumas novidades definidas de forma conjunta com MPAC, Governo do Estado, Prefeitura, Segurança, Corpo de bombeiros e iniciativa privada.

A maior preocupação do Ministério Público é organizar os espaços em que há comercio informal, facilitando o tráfego de pessoas e evitando obstáculos como barracas, churrasqueiras e carros durante o trajeto.

Para isso, durante a reunião, o auditor fiscal de Obras e Urbanismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana – SMDGU, Ricardo Torres, apresentou imagens dos locais, públicos e privados, que reúnem mais ambulantes e podem ser organizados como concentração para esse tipo de serviço.

Segundo o promotor de Justiça Marco Aurélio Ribeiro, a preocupação é identificar os locais com maior concentração de ambulantes e ordenar esse espaço, pois a utilização de espaços públicos depende de permissão da prefeitura. “Ano passado, fizemos medidas inovadoras e, esse ano, nossa intenção é tentar coisas novas e ver se funciona para melhor organizar o evento”, comentou.

Organização de espaços privados
Outro problema identificado pelo promotor de Justiça é a utilização de espaços privados para a realização de festas. A intenção é informar os empresários quanto às medidas de segurança para os frequentadores dos locais, orientando e não reprimindo.

O foco de maior preocupação, identificado durante a reunião, são os postos de gasolina ao longo da Via Chico Mendes, local onde é realizada a Cavalgada.

José Iragid, proprietário do Posto Amapá, contou que o que causa maior problema é a música alta e o consumo de bebida alcoólica. O proprietário também comentou que aluga o espaço durante o dia de festa para tentar organizar, porque, se fechar, segundo ele, as pessoas invadem.

O posto de gasolina de Iragid deve ser fechado durante a cavalada desse ano e receber um posto integrado para evitar a ocupação de pessoas e auxiliar na segurança do evento. O que deve ser discutido em reuniões futuras é como isso será feito e quais espaços devem ser isolados ou alterados.

Assim que a estratégia de segurança e organização deste ano estiver definida, deve ser convocada entrevista coletiva para divulgar à imprensa e pessoas interessadas os detalhes do evento.

Também participaram da reunião, representantes da Secretaria de Estado de Turismo e Lazer, Polícia Militar, Fundo de Reaparelhamento Policial (Furepol), Corpo de Bombeiros e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).


Texto e fotos: Tiago Teles

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