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Eu na fotografia

Sempre fui de gostar de fotografia, mas no que diz respeito em organizar e manter os arquivos fotográficos de família, de eventos e usar como uma forma de lembrar cada momento vivenciado na vida. Desde meus sete anos de idade que vivia o dilema profissional, pois não sabia se iria cursar medicina ou direito e quando cheguei aos quinze, optei por algo nada haver comigo, como cursar jornalismo.

Sempre fui um aluno esforçado em aprender, tive grandes professores no tempo que estive no banco da faculdade. Fotografia eu até era entendido na teoria, mas na pratica eu confesso que nunca fui muito apaixonado por dois motivos de limitações físicas, a primeira por ser míope e a segunda porque nunca tive controle total nas mãos.

Minhas mãos tem mais vida própria do que eu as comanda-las. Colegas de faculdade sempre foram de tirar sarro da minha cara ao afirmar que minhas fotos eram em HD (Horríveis Demais) pois sempre tinha um ponto ou toda ela tremida.

Encerrados os estudos de faculdade, o desafio era ir em busca de mercado de trabalho, sempre gostei de saber de tudo um pouco. A primeira tentativa foi vender convênios de plano odontológico e viva inventando poses de como divulgar melhor o serviço e fugir do habitual e clássico folheto com boca aberta, eu era fotografo de dentes. Depois de levar um calote, fui atrás de algo na minha área.

Recebei o convite para ir trabalhar numa emissora local como produtor, virei repórter e fiz de tudo u pouco na tv, só não apresentei um telejornal, mas aprendi muito com os repórter cinematográfico.

Um amigo que é filho e proprietário de um dos jornais na cidade me disse que o fotografo do jornal havia pedido para sair e tinha uma vaga. Um tanto quanto relutante fui por medo de ainda ter aquele problema em HD, mas precisava de uma renda extra para ajudar em casa e meu pai que já estava com a doença avançada.

Aceitei o convite do jornal. Mas precisava adquirir uma máquina. De onde ia tirar uma máquina? Recorri a um tio meu e disse que não tinha como ajudar porque estava envolvido com campanha de um senador. Expliquei a situação ao meu amigo e comecei a fazer fotos para o jornal com o celular, o que me fez despertar muita critica com os profissionais que já atuavam na área do fotojornalismo.

Com o primeiro salário comprei uma maquina casei, mas de mesma resolução de uma profissional. Fui me aperfeiçoando, ganhando respeito dos colegas de profissão. Atualmente sou presidente do Sindicato dos Jornalistas do Acre e proprietário da Agência Ideia Comunicação onde fazemos de tudo um pouco. Já participei de algumas revistas com fotografias minhas, folhetos sob minha supervisão e tantos outros trabalhos.


Eu escolhi ser jornalista e a fotografia me escolheu. Todos os dias aprendemos a olhar melhor e diferenciado o mundo e quem vive nele. Me encanta vê pessoas fascinadas pela eternização de um momento que fiz ou de meus colegas fotógrafos.

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