Ad Code

Responsive Advertisement

Sinhasique requere o número de óbitos infantis ocorridos na Maternidade Bárbara Heliodora

Estarrecida com as mortes que estão ocorrendo na Maternidade Bárbara Heliodora, a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), requerimento solicitando, à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), informações quantitativas sobre saúde pública.

Eliane quer saber a quantidade de óbitos infantis e fetais, a quantidade de nascidos vivos, a quantidade de partos normais e cesáreos e a quantidade de mortes maternas ocorridas no primeiro trimestre do ano, na Maternidade Bárbara Heliodora (Rio Branco) e no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá (Cruzeiro do Sul).

“Segundo o deputado Daniel Zen, aqui no Acre, o índice é de treze mortos para cada mil nascidos vivos. Quando a Organização Mundial de Saúde diz que o tolerável é dez nascidos mortos para cada mil nascidos vivos”, declarou Sinhasique.

A deputada afirmou que as denúncias que vem saindo na imprensa sobre o atendimento na Maternidade Bárbara Heliodora são preocupantes. “O gerente assistente da Maternidade Bárbara Heliodora, Dr. Edvaldo Amorim, declarou em entrevista que em Janeiro e Fevereiro deste ano foram registradas 29 mortes de bebês prematuros”.

Reunião no Coren

A parlamentar afirmou ainda que foram graves as denúncias apresentadas por técnicos de enfermagem e enfermeiros lotados na Maternidade Bárbara Heliodora, em reunião, na sexta-feira (10), no Conselho Regional de enfermagem (Coren).

“A maternidade está sobrecarregada, seja na quantidade de pacientes, seja na falta de profissionais suficientes para fazer um atendimento decente para as pessoas que buscam aquele local”, frisou.

Sinhasique denunciou que estruturalmente, conforme pontuaram os profissionais, os aparelhos de sonar são insuficientes, faltam camas, macas, berços, aparelhos de pressão, monitor cardíaco, desfibrilador, material descartável, além do Centro Cirúrgico que precisa ser reaberto.

O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), que participou da reunião no Coren, disse que o problema é real. “O problema existe e cria dificuldades no atendimento. É preciso que a gente comece a pensar em uma nova maternidade”, declarou.

Postar um comentário

0 Comentários

Ad Code

Responsive Advertisement