Ao solicitar o espaço da tribuna popular, a superintendente
da RBTrans, Sawana Carvalho explicou que a prefeitura estaria encaminhando o
projeto para ajudar as empresas a ajustar suas dívidas com os funcionários, o
que não agradou nada a bancada de oposição e colocando até parte da base da
prefeita a ficarem balançados.
No mesmo dia e no momento em que acontecia a sessão,
motoristas de ônibus estacionaram veículos na frente da Câmara como sinal de
protesto pela sinalização de que não seria aprovado e uma forma de pressionar
os parlamentares a votarem a favor.
No dia seguinte a categoria anunciou amplamente na mídia que
cruzariam os braços e a cidade não teria a circulação de transporte público na
capital. Na manhã desta segunda (14) o terminal urbano estava vazio, somente
com a presença de comerciantes ambulantes e usuários do sistema lotavam as
paradas sem entender.
Um grupo de funcionários que atual na condução dos ônibus estiveram reunidos na Casa do Povo com o presidente Antônio Morais (PSB) e Raimundo Neném (PSB) que participavam de ato solene pela internet. Os condutores estão buscando dialogo com todos os vereadores para tentar convence-los da autorização de liberação do recurso, na promessa de que serão pagos.
A classe enfrentará certa dificuldade, pois dos dezessete
vereadores, onze já sinalizaram que são contra o repasse, onde alegam que
outras empresas também passam por dificuldades causadas pela pandemia e não
receberão ajuda em valores do município.
A comissão de servidores tentará reunir na tarde desta
segunda com membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para tentar
sensibilizar a favor dos trabalhadores.
Enquanto o projeto não vai a plenário para ser discutido e
colocado para votação, a população que depende do serviço ficará sem o mesmo
até que se encontre uma saída.