É meus caros amigos e amigas da rede mundial da internet, nem
estamos em tempo de friagem e bateu aquela necessidade de se ter aquela obra
prima feita da costela da criação. Sempre queremos alguém para chamar de minha
até mesmo não sendo sua.
Esse é um dos efeitos dos habitantes da carenciolândia. Numa rápida
passada que dei por lá e já fui afetado ainda que de leve. Deu aquela saudade e
vontade de reviver aquela linha do tempo antes de ser editada e cortada da
caminhada futura.
A gente tenta esquecer a causa das batidas mais forte, a
suadeira nas mãos, aquele frio na barriga, recorre até para medidas da boa e
velha psicologia de boteco, mas não tem jeito. A sensação no tocar de pele, os beijos
prolongados e que na tentativa de nenhum dos dois ir embora, cada um deles eram
como assinaturas de uma carta.
Você até está bem na sua e sente aquele perfume no ar em meio
a Getúlio Vargas, no supermercado, no shopping, na vida e mentalmente inicia um
mantra contraditório que pede a Deus que não coloque a pessoa no caminho e ao
final dizendo “mas seria legal rever a criatua”.
Recordo-me que esse ano revi todas as que me apaixonei. Lembrei
de como lamentei feito um cachorro que caiu da mudança, o dono viu e nada fez
para resgatar. Achei que ao encontra-las iria reativar aquela velha
eletricidade, mas não senti nada. A primeira foi engraçado.
Chamado pela chefia entrei sorrateiramente para não cortar a
linda de raciocínio de ninguém, quando a moça se vira, me olha e perde a linha
do pensamento, ficando até com repentina gagueira e seguro-me para não rir da
situação. A moça perdeu o rebolado por completo.
No segundo caso nos encontramos, cumprimentei como uma
relação de ex e fui contemplado com um abraço longo e nada solicitado. Falamos da
vida na tentativa de atualizar os anos distantes e encerramos tão rápido quando
começamos.
O caso mais longo e misterioso foi solucionado, sem que
ganhasse a moça. Um amor platônico de quase vinte anos para pegar o vamos ser
amigos. Somos e seremos, mas sempre fica aquele gostinho de a gente podia ter
tentado. Mas vida que segue.
Encontrei uma em meio a tentativa de cupidos malucos. Rimos,
conversamos e terminamos com um longo beijo com vontade de amanhã queremos
mais. Mas meu cupido é bobão e melou o negocio. Agora me resta a vontade de
tentar, mas o orgulho ferido por acreditar em telefone sem fio e jamais
comunicado precisa ser abstraído.
Até lá a gente vai ficando só na vontade... tinha baton até
no “pau da venta”.
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