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Não tem volta

Há algum tempo, um pensamento veio habitando minha mente e hoje ao assistir, a sequência de filmes e seriados, decidi expor alguns pontos de vista.

Quando eu era criança e mais novo, as produções de filmes e séries eram cheias de mensagens subliminares, onde assistíamos querendo imitar os heróis e até admirávamos os vilões, personagens que tinham como foco principal, a dominação mundial, riqueza fácil à custa dos outros e se disfarçavam para enganar os mocinhos. Os vilões eram praticamente inocentes, pois parecia que sabiam, que por mais fortes que fossem, eles perderiam os duelos contra o raciocínio dos heróis.

Gostava e ainda gosto de seriados japoneses como Ninja Jiraya, Cybercop, Yo yo Hakusho, Cavaleiros do Zodíaco entre outros. Criações que mostram em seu enredo a valorização da amizade, de ser leal, ter um ideal, ser justo e respeitar as diferenças para se manter a paz. Atualmente vejo essas novas histórias com personagens que que cresci assistindo, mas desta vez, os vilões decidiram dá um basta a tudo isso. Cansaram de perder e agora matam.

Em uma das novas versões de animação do batman, pude observar, que os vilões mataram o assino dos pais do Bruce Wayne, pois se ele não tivesse feito isso, eles seriam felizes e teriam alcançado seus objetivos. Para que você tente entender algo mais recente, temos a franquia de Star war. Nas primeiras sequências do longa, aprendemos a venerar Darth Vader, vilão que nasceu lascado e conseguiu praticamente dominar o universo sozinho, mas o lado família falou mais algo nos momentos finais de sua vida e tornou-se um herói.

Já a nova versão mostra seu neto, uma criatura semelhante a muitos jovens de hoje em dia, que desejam se tornar seus ídolos, mas não sabem como fazer ou valorizar sua própria trajetória, de seus esforços e tão pouco de capacitarem, querem ser famosos igualmente os seus admirados e de onde pararam, mesmo que pra isso tenham que destruir vidas ou matar seus pais.

Os valores que me ensinaram e me fizeram quem sou hoje, caiu em descrédito e tudo que aprendi, hoje parece errado. Pais agredidos, sem controle dos filhos, jovens revoltados consigo e com os outros, incapazes de reconhecer seus erros ou buscar fazer um mundo melhor. Bravura só existe para agressão, não é mais algo nobre ou de valor, uma virtude perdida.

O que observamos são pessoas extremamente carentes e incapazes de fazer outro feliz ou se colocarem a disposição da felicidade. Amor se tornou algo piegas e antiquando, só conseguem entender a palavra, como ação entre quatro paredes, pois no primeiro grito de uma discussão que tem com o parceiro ou parceira, logo adotam uma postura agressiva, não lutam pelas relações e pouco se importam com a família. Coisas que aprendemos na catequese.

Se bem que não podemos mais nem falar em religião, pois se não bastasse todas essas crises, até a Bíblia Sagrada passou a ser alvo de pessoas chamas de liberais ou ativistas, afirmando que o livro sagrado é duvidoso e que deveria ter uma nova edição, como fazem com a constituição, algo que inclua esse mundo perdido. Querem misturar religião com politica.


Tenho medo de que Jesus volte nesses tempos, pois quando descer dos céus, será preso por distribuir procurações a golpistas, que roubam, matam e enganam em seu nome. Será agredido por não prever a mudança na humanidade e os coletivos de lutas por causas próprias, por discriminar as novas formas de família, entre outras ações que só o envergonham. Antes que venha, o melhor seria recomeçar do zero de novo. Ser tradicional, não é desrespeitoso, não machuca ninguém e nem ofende. Precisamos resgatar os valores em casa para podermos expandir na rua. Faça sua parte e não se incomode se o outro não faz a dele. Precisamos começar conosco!

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