Em decisão tomada nessa quarta-feira (14), 25 dos 36 sindicatos dos trabalhadores dos Correios aprovaram a proposta da empresa e decidiram pela não paralisação das atividades. Levantamento realizado nesta quinta-feira (15) mostra que 98,6% do efetivo da empresa não aderiram à paralisação — o que corresponde a 114.667 empregados, número apurado por meio de sistema eletrônico de presença. As agências estão abertas e os serviços, inclusive a entrega de Sedex e o Banco Postal, estão disponíveis.
Os sindicatos que aceitaram a proposta são: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins, além das cidades de Santos (SP), Bauru (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Juiz de Fora (MG), Uberaba (MG) e região metropolitana de São Paulo. Outros quatro rejeitaram, mas não entraram em greve: Os sindicatos da Paraíba e dos municípios de Santa Maria (RS), São José do Rio Preto (SP) e Vale do Paraíba (SP) rejeitaram a proposta, mas não estão em greve.
Das bases sindicais que rejeitaram a proposta, apenas 6 optaram por entrar em greve: Ceará, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
Nessas localidades, para garantir a manutenção da prestação dos serviços, os Correios já iniciaram plano de ações que consiste na realização de horas extras e mutirões, apoio de trabalhadores da área administrativa e realocação de empregados.
O acordo deve ser assinado pelos sindicatos no início da próxima semana. Entre as principais cláusulas, estão o reajuste de 9%, a ser concedido nos percentuais de 6%, em agosto de 2016, e 3%, em fevereiro de 2017; reajuste nos benefícios em 8,74%; e a manutenção das demais cláusulas do ACT 2015/2016, inclusive a que trata do plano de saúde.