
São
dúvidas inquietantes para quaisquer dos presentes que tentasse saná-las,
sobretudo em tempos de crise e indefinição econômica, pelas quais todo o país
vem atravessando. No entanto, o atual presidente da instituição, devidamente
respaldado pela diretoria que o acompanhará durante seu mandato, assegurou que,
embora o caminho que tenham a percorrer esteja permeado por tamanhas
indagações, seu guia será a missão que lhe foi imposta: promover uma grande
mudança, substituir o modelo atual e assumir a independência no setor
produtivo, tornando-o forte, promovendo o desenvolvimento perene e, com isso,
assumir os rumos da economia local. "Deram-me esta missão e eu não deixo
missão pelo meio do caminho. Eu cumpro".
Adriano
defende que é preciso interagir com os governos federal, estadual e municipais,
a fim de indicar o melhor caminho para o desenvolvimento. "O futuro vai
depender das nossas decisões e da nossa coragem de ousar. Nesse momento, temos
um alinhamento perfeito para fazermos a mudança de postura do empresariado com
vistas a um futuro de grande crescimento, com a ajuda do Governo do Estado, que
incansavelmente vem fazendo sua parte, com uma aliança suprapartidária pelo
desenvolvimento definitivo, com a superação de entraves burocráticos, com a
criação de políticas estruturantes, com o empenho desta casa e com a vontade
desta diretoria", acredita.
Ele
lembrou que o setor industrial acreano é responsável pela geração de mais de 15
mil empregos diretos, o que representa 14,27% dos empregos formais do Acre.
Assim, o trabalho desenvolvido por este setor impacta os segmentos de serviço e
comércio, que respondem por mais 22,68% e 10,78%, respectivamente, dos empregos
gerados. Também citou o trabalho fundamental desenvolvido pelas instituições
que compõem o Sistema FIEAC - SESI, SENAI e IEL -, que formam mão-de-obra
profissional, zelam pela qualidade de vida do trabalhador, além de incentivar
os empresários a se qualificarem e elevarem a competitividade de suas empresas.
PATRIMÔNIO DO ACRE
O
evento, realizado no Mini Ginásio Abrahão Felício, na noite desta sexta-feira,
27 de novembro, foi prestigiado pelo presidente da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; governador Tião Viana; representantes
das federações de Roraima, Amazonas, Rondônia e Maranhão; senador Sérgio
Oliveira "Petecão"; presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo; prefeito
em exercício, Artêmio Costa; executivos da FIEAC, SESI, SENAI e IEL; presidentes
dos sindicatos industriais e empresários dos diversos segmentos industriais; e
demais autoridades do estado.
Segundo
Robson Braga, a solução da crise econômica passa pela solução da crise
política. “Nós somos parceiros de todos os governos, todos os partidos. Temos
apresentado propostas sérias no Congresso Nacional, em todas as áreas –
tributária, relações trabalhistas, infraestrutura, meio ambiente,
desburocratização e segurança política. Temos trabalhado muito para que o
Brasil volte a crescer e se desenvolver. Nisso, a FIEAC tem sido parceira
constante e efetiva na construção dessas propostas”.
De
acordo com o governador Tião Viana, não há oportunidade de se pensar o
desenvolvimento sem contar com a atividade empresarial associada, e a receita
do poder público é o resultado das políticas públicas e a força do setor
produtivo representado pelo setor empresarial. “Portanto, a FIEAC é um
patrimônio do Acre. Ela é constituída por sindicatos que convergem nas diversas
áreas para a decisão de quem vai ser seu representante industrial. Fico feliz e
sensibilizado de participar desse momento. Conheço o Adriano e sei da sua
vontade de trabalhar e ver o Acre dar certo”, finalizou.
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