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Testes de drogas em motoristas das categorias C, D e E. A ChromaTox explica a relevância do teste no mercado brasileiro e desafios futuros

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) criou a resolução 460, que entrará em vigor em junho e exigirá de motoristas de caminhões, ônibus e vans a apresentação de testes toxicológicos como condição para obter ou renovar a carteira de habilitação.

Entretanto, existem muitas dúvidas por parte da população, motoristas e entidades setoriais a respeito dos testes, caso a resolução venha a ser implementada. Para elucidar as dúvidas, a ChromaTox (www.chromatox.com.br), laboratório acreditado pelo Inmetro neste tipo de análise, faz o esclarecimento abaixo e resume como os diferentes testes funcionam.

Esclarecimento

De acordo com Cristina Pisaneschi Azevedo, especialista no tema e diretora da ChromaTox, o exame toxicológico tem como objetivo promover a segurança e a saúde das pessoas, desde que sejam solicitados e realizados com profissionalismo e ética.

“A utilização de amostras de cabelo especificamente para satisfazer o propósito desta resolução não é adequado”, diz Cristina. “Se o intuito da resolução é evitar que o motorista esteja sob efeito de drogas quando está dirigindo, a análise é totalmente equivocada”.

Por que? A análise de drogas no cabelo indica se a pessoa é ou não usuária. Esse atributo é útil, por exemplo, em exames admissionais (como no caso de motoristas de empresas transportadoras). No entanto, a análise de drogas no cabelo não revela se o uso foi feito nas horas anteriores à coleta da amostra ou se a pessoa está, em um determinado momento, sob influência de drogas. 

Para o resultado da análise de cabelo ser negativo, o candidato precisará se abster pelo período de, pelo menos três meses, o que é difícil para usuários habituais ou dependentes, explica Cristina.

Em alguns países da Europa, o motorista que é flagrado sob o efeito de álcool ou drogas apenas recupera sua habilitação se demonstrar abstinência através de testes de cabelo a cada seis meses, durante um ou dois anos, dependendo da legislação local. “Tal medida mostrou-se eficaz, pois há evidências de que o número de acidentes causados por indivíduos que estão dirigindo sob influência de drogas e álcool está diminuindo”, destaca.

Para avaliar se um motorista está dirigindo embriagado ou drogado, o teste na saliva é o melhor método. Vários kits para testes rápidos em saliva estão sendo avaliados por centros especializados e pela ChromaTox. “Precisamos identificar um kit apropriado e satisfatório que possa ser utilizado em uma blitz”, esclarece Cristina. “É importante ressaltar que todas as amostras positivas nos testes rápidos devem sempre ser confirmadas por um laboratório capacitado”.

Como todo teste toxicológico, a análise de drogas em cabelo ou saliva, pode ser uma ferramenta útil desde que realizada e interpretada por profissionais habilitados e experientes. A ChromaTox tem essa experiência comprovada. “O exame toxicológico deve servir como estímulo ao não consumo ou mesmo incentivar um usuário a procurar ajuda”, finaliza a especialista.

Informações sobre a empresa e a fonte:

Sobre a ChromaTox - A ChromaTox (www.chromatox.com.br), criada em 2011, é fruto da união de duas empresas: a brasileira ChromAnalysis e a Cansford Laboratories, do Reino Unido. Com sede em São Paulo, é o primeiro e único laboratório a ter métodos para testes de drogas em cabelo acreditado pelo Inmetro na ISO/IEC 17025 no Brasil. Diferentemente dos demais, as análises são realizadas em São Paulo e produzem resultados rápidos (emitidos em até cinco dias) e de qualidade comprovada. Os testes de drogas são utilizados em diversos segmentos do mercado, como empresas, concursos públicos, advogados, promotores, juízes, indivíduos, seguradoras, transportadoras, órgãos governamentais e militares e clínicas de tratamento de dependentes químicos. 

Sobre Cristina Pisaneschi Azevedo - Diretora Comercial da ChromaTox e Diretora Administrativa da ChromAnalysis - É graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atuou na área de produção na indústria farmacêutica, trabalhou no Laboratório de Controle Antidopagem do Jockey Club de São Paulo, onde adquiriu vasta experiência em análises cromatográficas, espectrometria de massas e ensaios imunológicos. Em razão desse trabalho, ingressou na área de bioequivalência e participou da implantação do Laboratório Bioanalítico do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A executiva é sócia fundadora da ChromAnalysis e da ChromaTox. Em decorrência do seu trabalho na área administrativa e financeira desenvolvido na ChromAnalysis, foi selecionada para participar do Curso “10.000 Mulheres: Empreendedorismo e Novos Negócios”, patrocinado pelo Banco Goldman Sachs e Fundação Getúlio Vargas.
 

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