Na correria diária não temos tempo para avaliar o lado emocional, o que passamos ou como os outros ao nosso redor estão se sentindo, só conseguimos focar no objetivo de concluir as tarefas, no fazer o necessário para atingirmos metas e resultados para apresentar aos superiores, assim como demonstrar ações que mantenham o status alcançado.
É preciso dá uma puxada no freio de mão para desacelerar
antes que acertemos no muro do caos e continuemos a nos isolar das pessoas. Brigas
passadas ou assuntos mal resolvidos são reavivados só no tocar das feridas, mas
sem se esforçar para encontrar uma solução.
Neste curto tempo de existência desse escriba, assim como a
maioria, coleciona alguma treta passada que mantem viva como algo nada solucionável,
mas quando se propõe ao diálogo para ouvir o outro lado, descobre-se que
perdemos um longo tempo distante, movidos por algo tosco, pois nem podemos
chamar de infantil, mesmo as crianças fazem as pazes em questão de minutos.
Precisamos reavaliar os conflitos que usamos como desculpas
para nos mover. Conhecemos as pessoas que nos feriram assim como as que
possamos ter ferido. Puxa a cadeira e senta para ouvir e ser ouvido, mas sem
armas na mão e sentimentos no coração, nesse momento é a razão quem deve
existir.
Tire esse peso das costas, liberte-se de certos rancores para
ficar mais leve. As vezes guardamos aborrecimentos com disfarce de rancor e
quando resolvidos não eram nada, apenas brigas tolas. Precisamos exercer mais a
capacidade de resiliência para encontrar o caminho dos trilhos e seguir o
caminho juntos. Sozinho se chega rápido, mas acompanhado se chega forte!
Exerça sua resiliência!
Victor Augusto N. de Farias é jornalista, acadêmico de
direito, radialista, fotografo e empresário.