Foto Gabriela Bilo/Folha de São Paulo |
📍 Cerco se fecha para envolvidos no ‘8 de janeiro’
📌 Grandes financiadores na mira’
Cinco dias após os ataques terroristas do “Capitólio brasileiro”, as forças de segurança do país já começam a identificar os envolvidos. Mas o governo Lula quer mais: saber quem são os grandes empresários que pagaram para que os protestos, bloqueios nas rodovias, acampamentos bolsonaristas em frente aos quartéis-generais, arruaça no dia 12 de dezembro e, o espetáculo degradante que foi a depredação dos Três Poderes no domingo, 8, acontecessem. A investigação avança também para chegar ao mandante ou aos mandantes.
📌 Empresários fora da lei
Uma das linhas de investigação para se chegar aos “graúdos” que financiaram a tentativa de golpe, segundo apurou a Coluna são aqueles empresários que exploram negócios ilegais, como a ocupação de terras indígenas, grileiros, o garimpo ilegal, contrabandos e afins. Além daqueles que defendem o armamento em massa no país.
📌 Provas não faltam
O ministro da Justiça Flávio Dino revelou que 1,3 mil aparelhos celulares foram apreendidos e estão sendo periciados. Daí deverão sair informações privilegiadas sobre fio da meada do golpe. Mas, nesta primeira fase das investigações já se conseguiu chegar a pessoas físicas e jurídicas de Norte a Sul do país e de várias atividades econômicas e sociais. Aliado a isso, as próprias provas que os vândalos produziram no dia e fizeram questão de disseminar via redes sociais servirão de base nas centenas de processos judiciais.
📌 Custodiados
Até o momento foram presas 1,1 mil pessoas, entre homens e mulheres, com destaque a vários idosos. Até domingo, 15, o Conselho Nacional de Justiça espera finalizar o mutirão das audiências de custódias. No total, 1,4 mil pessoas foram presas em flagrante por conta do vandalismo praticado no “8 de janeiro”.
📌 Exército na berlinda
A cada depoimento que vem à tona fica mais claro a participação direta de militares do Exército e da PM do Distrito Federal. Pelo menos daqueles mais radicais e que estavam convencidos de que as eleições foram fraudadas. O próprio presidente Lula já deixou clara sua desconfiança e tem certeza que “abriram a porta” para os terroristas. Todo esse bastidor dá mais força para a crise institucional que a primeira quinzena do governo Lula 3 está atravessando.
📌 Cobertura especial
Um dos mais influentes jornais dos Estados Unidos, o The Washington Post, está com uma super equipe no Brasil cobrindo e investigando os atos antidemocráticos que ocorreram no último domingo. Eles querem entender e mostrar ao mundo o que está acontecendo no Brasil.
📌 Cadê ele?
Com prisão decretada, Anderson Torres ainda não se apresentou às autoridades policiais, mas terá que fazê-lo por bem ou por mal. O ministro da Justiça Flávio Dino deu prazo até segunda-feira, 16, para que seu antecessor se entregue sob pena de formalizar o pedido de extradição para o Brasil. Torres está há uma semana nos Estados Unidos para onde, segundo ele, foi de férias com a família.
📌 ‘Rei posto’
Embora tenha atualizado a sua bio nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda se apresenta como se fosse chefe da Nação. Todos os dias ele posta uma espécie de balanço de seu governo em áreas diversas, como economia, saúde, educação, saneamento básico, entre outros.
📌 Incitação ao crime
No início da noite desta sexta (13), a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo a inclusão do ex-presidente Bolsonaro no inquérito que apura o vandalismo de 8 de janeiro, seus autores e mentores intelectuais. A gota d’água foi o vídeo que o ex-presidente postou em suas redes e apagou, dois dias depois dos atos terroristas, em que questiona a lisura do processo eleitoral.
📌 Inferno astral
Em depoimento, hoje, à Polícia Federal, o governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB) negou qualquer envolvimento nos atos, seja como facilitador seja como omisso. Mas, mal se explicou, vai ser investigado em novo inquérito no STF, a pedido da PGR: por omissão e indícios de atuação criminosa, junto com Anderson Torres e mais dois policiais do alto comando da PM do DF.
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