Por meio de nota oficial emitida pelo partido Cidadania 23, o Diretório Nacional informa que após ampla discussão, passará a integrar a base do governo do presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT).
Ainda em nota o partido comunica que fará um balanço do primeiro ano de Federação e os rumos que ela poderá tomar.
Nota oficial
Reunido neste sábado (14), o Diretório Nacional do Cidadania decidiu, por ampla maioria, pelo apoio ao governo Lula. O partido já apoiava a transição inclusive com a indicação de integrantes para diversos grupos temáticos, como Direitos Humanos, Meio Ambiente, Mulheres, Trabalho e Turismo e participava do Conselho Político com a senadora Eliziane Gama (MA).
Pesou na decisão, tomada por ampla maioria, a necessidade de reproduzir a frente ampla que levou à vitória do atual presidente no segundo turno das eleições, no contexto de uma escalada antidemocrática cuja gravidade restou evidente na tentativa de golpe de Estado do último dia 8 de janeiro, com a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes.
O Diretório Nacional do Cidadania avaliou que as presenças de Marina Silva, Simone Tebet e outras forças políticas no Ministério indicam a formação de um governo com caráter de ampla coalizão, que deverá ser sustentando em um projeto de união nacional que permita o reabastecimento da normalidade democrática, principal preocupação do partido.
Trata-se de desafio que exigirá responsabilidade, sensibilidade e diálogo do governo, das lideranças políticas e da sociedade civil. Nesse sentido, seguindo as diretrizes do programa partidário, a bancada do Cidadania na Câmara decidiu que irá atuar no Congresso Nacional a favor das reformas estruturais, da responsabilidade fiscal como base para o desenvolvimento e o combate à pobreza, à fome e às desigualdades sociais, da sustentabilidade como condição de crescimento econômico e da democracia, como valor universal.
Ainda na reunião deste sábado, o Diretório decidiu realizar um balanço das eleições de 2022 e dos resultados, até aqui, da Federação com o PSDB. Num segundo momento, o Cidadania irá aprofundar as discussões sobre a entrada de outros partidos na Federação.
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania