Durante toda a manhã desta
terça-feira, 24, no Palácio da Justiça, ocorreu o Seminário Da Cidade que Temos
à Cidade que Queremos, organizado pelo grupo de profissionais que integram o
Coletividade, movimento formado por arquitetos, engenheiros, pesquisadores,
jornalista, representantes comunitários entre outros.
O evento foi uma ampliação das
discussões que o grupo vem realizando e tentando mobilizar a sociedade a
assumir seu papel de protagonista nas decisões de formação e melhoria de
estrutura urbana, baseando-se no Plano Diretor de Rio Branco.
O debate abordou temas como meio
ambiente, mobilidade, saneamento básico, estudo de viabilidade e politicas
publicas capazes de encontrar uma solução para os problemas da cidade, antes de
se expandir e ocupar áreas vazias da capital por meio de invasões ou construção
de empreendimentos particular como condomínios fechados.
Alguns membros que compõem o
grupo palestraram juntamente com outros convidados, especialistas em suas áreas
que abordam a temática a pelo menos cinquenta anos e não são ouvidos pelos
chefes dos executivos, assim como falta de conhecimento dos parlamentares que propõem
projetos que mais inviabilizam do que agregam por falta da participação técnica.
O evento conseguiu reunir outros
profissionais, lideranças comunitárias, acadêmicos e figuras políticas como o
professor David Hall (Agir), deputado estadual Jenilson Leite (PSB) e o senador
Sérgio Petecão (PSD).
Palavra dos candidatos
“Seria muito bom que esse fórum
fosse algo permanente, pois possibilitaria abrir os olhos da sociedade e
mostraria o valor técnico dos profissionais para transformar uma cidade e um
Estado de maior qualidade para se viver”, disse Hall.
“Eu estou candidato e sendo
eleito, quem vai falar a respeito de que cor será a cidade e seus prédios são
os arquitetos e engenheiros. Precisamos parar com essa mania de deixar marca em
tudo, o que precisa ser feito é buscar qualidade de vida para a população. Eu convido
a todos vocês a participarem e me ajudarem a montar o nosso Plano de Governo. Quero
apresentar uma proposta que seja cumprida e não que se perca em um monte de
papel”, destacou Petecão.

“Um seminário como esse deveria
ter uma atenção maior dos poderes públicos, precisamos nos debruçar nos
problemas das nossas cidades para evitar o aumento de conflitos hídricos, mobilidade
urbana e todos os outros. É necessário que os gestores percam menos tempo com
questões políticas e se dedique a pensar melhor os reais problemas, se debruçar
para analisar como estará o Rio Acre, os problemas de mobilidade, de moradia
daqui há 30 anos? E preciso pensar lá na frente, no futuro dos nossos filhos.
Não se pode governar um estado como o Acre sem planejamento, apenas pela
intuição", ressaltou Jenilson.
Fotos: Jardy Lopes e Victor Augusto
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