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Camelôs querem segurança para trabalhar

Lojistas do camelódromo de Rio Branco se reuniram na quadra do colégio acreano na noite desta quarta (27) em busca de soluções para inibir os assaltos que vem ocorrendo desde o início deste mês.
Segundo os comerciantes locais, eles estão sofrendo ameaças por parte de criminosos que estão cobrando para que os pontos comerciais e pessoas não sejam assaltadas. De acordo com informações do presidente em exercício do sindicato dos camelôs e vereador, Carlos Juruna (Livres) até o presente momento quase quarenta pontos foram saqueados, motos e objetos furtados, e uma tentativa de homicídio.

“O encontro é destinado para tirarmos encaminhamentos a respeito da segurança, o que hoje está faltando na região do calçadão. Convidamos a prefeitura, polícia militar, Câmara e secretaria de segurança, mas apenas alguns compareceram. Queremos um suporte das policias, pois vamos ter uma grande movimentação de receita por conta do natal. Vamos ter que antecipar a programação para tentar diminuir a criminalidade e outras soluções para despistar os criminosos”, disse Juruna.

O representante da prefeitura não agradou muito ao falar que nado poderia fazer e não era de responsabilidade da prefeitura. O presidente da Câmara de Rio Branco, Manuel Marcos foi duro em suas palavras a respeito do posicionamento da prefeitura.

“A responsabilidade de fato não é da prefeitura, mas da segurança pública de uma forma geral e todos os poderes tem responsabilidade em garantir a segurança do cidadão.  Não é cabível e nem aceitável a falta de um policiamento ostensivo no centro da capital, onde ficamos tão próximos ao comando da PM e delegacia. A população não quer saber de quem é a culpa ou a responsabilidade, mas de uma solução”, destacou Manuel.

O coronel Kimpara da polícia militar garantiu que equipes estarão atuando na região.

“Precisamos estar unidos para combater a criminalidade, a policia faz seu papel, mas as leis que são fracas e não são devidamente punitivas. Estaremos atuando com os lojistas e com equipes presentes nos três turnos ao longo do calçadão”, afirmou Kimpara.

Lojista há quinze anos, Jorge Cell cobra mais agilidade, pois muitos pontos estão sendo arrombados e os permissionários estão com prejuízo total.

“Minha loja já foi invadida duas vezes e não temos esse apoio da segurança municipal. Estamos cansados de tentar trabalhar honestamente e malandro invadir nossos boxes e fazer o limpa. Queremos uma ação efetiva e menos papo”, frisou Jorge.

O Natal Premiado que ocorreria no mês de dezembro foi antecipado para os meses de outubro, novembro e início de dezembro.


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