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PM's e bombeiros podem deflagrar greve na próxima semana

Os policiais e bombeiros militares podem deflagrar uma paralisação na próxima semana. Eles reivindicam o fim do achatamento e defasagem salarial, a volta das promoções, redução da carga horária, revisão do regime disciplinar, entre outros pleitos. A Associação dos Militares do Acre (AME) convocou uma assembleia geral da categoria para a próxima terça-feira (30). “Desde janeiro estamos buscando o diálogo, porém o governo não atende as nossas reivindicações”, disse o representante da classe, Joelson Dias.
 
Ele admite o momento de crise que atravessa o país, embora seja contra os trabalhadores, sobretudo os que executam serviços essenciais, pagarem a conta pelos ajustes fiscais. “O custo de vida e a inflação estão corroendo os nossos salários. A nossa tropa é disciplinada. É hora de mais uma vez colocarmos a nossa voz para ser ouvida nas ruas. Queremos uma vida digna para as nossas famílias, por isso vamos à luta”, conclamou Dias.
 
Os avanços obtidos nos últimos dez anos, segundo ele, foram frutos de muita luta e organização. “Aprovamos o nosso estatuto em 2005. Reajustamos os nossos salários em 2009, quando a tropa acampou em frente ao escritório do governo. Conseguimos 20% e o risco de vida em 2013”, relembrou o sindicalista. “O risco de vida foi apenas a correção de uma injustiça Precisamos da ampliação do quadro de vagas para as promoções fluírem”.
 
Atualmente, os militares não têm a devida compensação financeira com o passar dos anos (progressão horizontal, “puladinha” de letra e anuênios). “Também queremos a vinculação proporcional entre o salario de um coronel com os demais postos e graduações. Hoje temos sargentos, com 20 anos de serviços, ganhando apenas R$ 300 a mais do que um soldado recém-incorporado”, explicou Joelson Dias.
 
O comandante da PM, Coronel Júlio Cesar dos Santos, citando a Constituição Federal, advertiu aproibição do movimento. Disse também que as negociações estavam progredindo. “Este ano está mais difícil conseguir reajuste, mas podemos avançar em outras reivindicações”, destacou o militar.

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