Representantes dos
taxistas e moto taxistas foram a Câmara Municipal de Rio Branco em busca de
apoio dos vereadores para o projeto de lei de autoria da prefeitura. A proposta
do executivo é de que seja aprovada a lei que estabelece a punição para pessoas
que trabalhem de maneira ilegal.
No ano de 2012, o
Ministério Público Estadual orientou que a prefeitura e a Câmara Municipal
buscassem uma maneira de regulamentar a profissão de moto taxista na cidade de
Rio Branco. Após estudo realizado foi reconhecido à atuação da nova categoria,
onde no mesmo ano se estabeleceu valores de tarifas a serem cobradas.
Após o pequeno
expediente da sessão desta terça (20), vereadores se reuniram com
representantes de taxistas, moto taxistas e freteiros para discutir a respeito
do projeto que a prefeitura deu entrada no que diz respeito à punição aos
chamados pirangueiros.
Para o presidente do
Sindicato dos Taxistas e Motoristas Autônomos (Sintcac), Teonísio Bonfim Machado,
a categoria só quer as garantias de que leis serão cumpridas e que a segurança
da população que utiliza os serviços de transporte alugado seja garantida.
“As pessoas que atual
de forma ilegal devem entender que as categorias estão defendendo o interesse
da maioria que buscou se regularizar. Entendemos que todos tem o direito de
trabalhar, mas também devem cumprir com suas obrigações e evitar que pessoas de
índole duvidosa venham prejudicar o trabalho de profissionais” disse Teonísio.
O vereador Fernando
Martins (PCdoB) se colocou a disposição das categorias e que buscaria a
aprovação da proposta.
“Estamos em busca de
melhorias para os grupos de trabalhos que desenvolvem papel fundamental em Rio
Branco. Coloco-me a disposição e votarei a favor deles. Não podemos permitir
que pais de famílias sejam prejudicados e nem colocar a segurança dos usuários
em perigo. Assim como estamos prontos para debater soluções com os pirangueiros
que desejam se legalizar” destacou Fernando.
O presidente em
exercício, vereador Alonso Andrade (PSDB) também se colocou a disposição dos
representantes.
“O papel da Câmara é
estudar as propostas, ouvir os envolvidos, debater e deliberar sobre o assunto
em questão. Os representantes legalizados nas atividades podem ter certeza de
que só aprovamos o que é benéfico para uma maioria” destacou Alonso.
O projeto deu entrada
na Casa do Povo e será avaliado por todos os vereadores antes de entrar em
pauta.
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