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Acre é um dos únicos Estados com Lei para comercialização de abelhas


Uma das ferramentas que tem auxiliado a fortalecer o crescimento do comércio é a internet, que tem facilitado e aproximado o comerciante do cliente.

O comercio ilegal da venda de abelhas sem ferrão por meio da internet, com legislação especifica podem causar desequilíbrio ambiental segundo estudo realizado. Na internet é possível inclusive de encontrar anúncios de vendas de colônias com valores que vão de R$ 70 a R$ 5 mil.

Existem, no Brasil, mais de 240 espécies de abelhas sem ferrão. Os principais grupos visados pelos vendedores nos 308 anúncios observados no estudo foram jataí (Tetragonisca angustula), diversas espécies de uruçu (Melipona spp.), mandaguari (Scaptotrigona spp.) e  abelhas-mirins (Plebeia spp.). Entre as mais cobiçadas estão a uruçu-capixaba (Melipona capixaba) e a uruçu-nordestina (Melipona scutellaris), abelhas em perigo de extinção.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1463250&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1463250&o=node

O biólogo e pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma) Antônio Carvalho encontrou na internet vendedores de 85 cidades brasileiras. A maioria está localizada em áreas da Mata Atlântica. Ao todo, o pesquisador mapeou 308 anúncios de vendas ilegais entre dezembro de 2019 e agosto de 2021.

Já no Estado do Acre existe desde 2018, uma Lei que trada a respeito da criação, comercialização e transporte de abelhas sem ferrão (meliponídeos) de autoria do ex-deputado, o engenheiro agrônomo Lourival Marques.

“Nosso objetivo em criar a Lei foi fortalecer a cadeia produtiva do mel e aumentar a geração de emprego e renda no Estado. Se juntarmos apicultores e meliponicultores dá cerca de 1.200 pessoas envolvidas. Com a lei, vamos ter um estímulo a melhores práticas de produção, beneficiamento, armazenamento e também comercialização do produto”, disse Marques.

O agrônomo frisou, ainda, que a criação de abelhas nativas, as ‘Meliponas’, mais conhecidas como abelhas sem ferrão, produz um mel de alto valor agregado, muitas propriedades medicinais, com menos teor de açúcar e mais nutrientes.

“A meliponicultura é uma atividade especial porque trabalha e valoriza as abelhas nativas. As abelhas exercem função ecológica fundamental para a polinização das plantas, sejam estas nativas ou exóticas. Para manter a reprodução da natureza ou da atividade da agricultura, precisa-se de abelhas. Portanto, a meliponicultura é importante pela contribuição à natureza e pelo que produz: o mel. Um importante produto natural comprovadamente com excelentes qualidades nutricionais.”, finalizou Lourival.

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