2020 começou “mermo”
O ano legislativo ainda nem começou e as arengas só crescem
cada vez mais, principalmente quando se trata na viabilidade dos partidos e os mandatários
conseguirem emplacar o nome de seus candidatos a prefeitura. Na capital ainda a
maior oponente dos demais partidos é a prefeita Socorro Neri (PSB), que tem
reais possibilidades de ser reconduzida ao cargo.
Oposição será Socorro
Hoje a oposição pode jurar de pé
junto que não são Socorro Neri, mas no tabuleiro político que se desenha, mesmo
com as incertezas da política, é que a oposição ou boa parte dela irá apoiar a
reeleição da prefeita. Não só pelo trabalho que vem executando, mas por já
estar de olho em 2022, pois a oposição que elegeu Gladson vai ser Petecão
(PSD). É bom os mais afoitos se acalmarem para mais adiante não pagarem com a língua.
Prefeito
Com a ausência da prefeita
Socorro Neri, que tira oito dias de licença, quem assumiu nesta semana a
prefeitura, foi o presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Antônio Morais
(PT). Morais é um cara de nome limpo e tranquilo, não tem quem fale mal do
homem. Gente fina que lida do mesmo jeito com a turma dos serviços gerais até
os mais altos cargos do estado.
Entre a Cruz e a Espada
Antônio Morais é um dos quatro
vereadores que compõem atualmente o quadro do Partido dos Trabalhadores. Com a
recente possibilidade de rachadura do partido com a prefeita Socorro, o PT pode
perder a força no parlamento municipal. Dankar tem um mandato independente,
Jacson depois de desmerecido pelos cardeais do partido não morre de amores pelo
partido e apoiará Socorro, Morais poderá deixar o partido para voltar ao PSB,
onde restará somente o líder da prefeita Rodrigo Forneck (PT).
Debandada
Com as rachaduras e resquícios do
que ocorreram durante esses três anos, o Partido dos Trabalhadores terá
dificuldade em fazer nomes no parlamento municipal. Pois já não possuem mais a
máquina ao seu favor e houve grande debandada de sua militância. Não é qualquer
militância que só estava filiada por conta de cargos, mas de gente das antigas,
inclusive ex dirigentes. Claro que não se pode dizer que o último que sair
apague a luz, pois é um partido de história. Mesmo tendo se perdido para ele
mesmo, o PT sabe mobilizar seus quadros quando necessário.