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Bastidores da Politica 30 01


2020 começou “mermo”

O ano legislativo ainda nem começou e as arengas só crescem cada vez mais, principalmente quando se trata na viabilidade dos partidos e os mandatários conseguirem emplacar o nome de seus candidatos a prefeitura. Na capital ainda a maior oponente dos demais partidos é a prefeita Socorro Neri (PSB), que tem reais possibilidades de ser reconduzida ao cargo.

Oposição será Socorro

Hoje a oposição pode jurar de pé junto que não são Socorro Neri, mas no tabuleiro político que se desenha, mesmo com as incertezas da política, é que a oposição ou boa parte dela irá apoiar a reeleição da prefeita. Não só pelo trabalho que vem executando, mas por já estar de olho em 2022, pois a oposição que elegeu Gladson vai ser Petecão (PSD). É bom os mais afoitos se acalmarem para mais adiante não pagarem com a língua.

Prefeito

Com a ausência da prefeita Socorro Neri, que tira oito dias de licença, quem assumiu nesta semana a prefeitura, foi o presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Antônio Morais (PT). Morais é um cara de nome limpo e tranquilo, não tem quem fale mal do homem. Gente fina que lida do mesmo jeito com a turma dos serviços gerais até os mais altos cargos do estado.

Entre a Cruz e a Espada

Antônio Morais é um dos quatro vereadores que compõem atualmente o quadro do Partido dos Trabalhadores. Com a recente possibilidade de rachadura do partido com a prefeita Socorro, o PT pode perder a força no parlamento municipal. Dankar tem um mandato independente, Jacson depois de desmerecido pelos cardeais do partido não morre de amores pelo partido e apoiará Socorro, Morais poderá deixar o partido para voltar ao PSB, onde restará somente o líder da prefeita Rodrigo Forneck (PT).

Debandada

Com as rachaduras e resquícios do que ocorreram durante esses três anos, o Partido dos Trabalhadores terá dificuldade em fazer nomes no parlamento municipal. Pois já não possuem mais a máquina ao seu favor e houve grande debandada de sua militância. Não é qualquer militância que só estava filiada por conta de cargos, mas de gente das antigas, inclusive ex dirigentes. Claro que não se pode dizer que o último que sair apague a luz, pois é um partido de história. Mesmo tendo se perdido para ele mesmo, o PT sabe mobilizar seus quadros quando necessário.

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