Há cinco anos atrás, no mês de agosto,
dias dos pais, eu tinha uma série de trabalhos para realizar naquele dia, fiz
tudo corrido para almoçar com minha família e mais tarde, terminar meus serviços.
Almoçamos, fomos para casa, onde
deixei meus pais e irmã para terminar minhas agendas, quando terminei voltei
para casa umas sete horas da noite. Havia tido uma discussão com um parente e
fui reclamar pro meu pai.
Depois de desabafar, ele ficou um
pouco triste, o nosso domingo tinha sido bom, mas corrido por conta do meu
trabalho. No dia seguinte meu pai como de costume saiu para mais cedo que minha
mãe e eu para adiantar as coisas no lanche que tocamos te hoje. Mas não era
algo comum, pois ele saiu com muita dor e continuou assim até chegarmos.
Após muita insistência, foi para
casa e como a dor não diminuía, fomos ao Pronto Socorro, onde dois dias depois
meu pai foi levado para a Fundação Hospitalar, foram oito dias difíceis até que
ele não resistiu por conta de complicações causadas no PS.
Porque contei tudo isso?!
Marcamos nesta semana, uma confraternização entre os irmãos do meu pai, com as
respectivas esposas, filhos e netos. Foi uma tarde de muitos sentimentos,
risadas, saudades, historias e muito sentimento. Ninguém apressado para sair
logo por conta de trabalho ou outra força externa que nos afastasse. Pedi até
dispensa ao meu chefe, que liberou numa boa.
O que eu quero dizer com isso,
que não adiante se matar de tanto trabalhar e perder momentos únicos como
esses, onde existe a interação de lembranças compartilhadas e quase esquecidas,
de para por um momento e ouvir o conhecimento e ate conhecer pessoas por seus
feitos. Eu sou uma pessoa muito ligada a família e não abro mão desses momentos,
daqui uns anos só restará muita saudade de muitos e minha geração se compromete
a da continuidade a esses momentos.
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