Ad Code

Responsive Advertisement

O problema do mundo

Preparem seus corpos, abram suas mentes, o espetáculo vai começar. A maioria das pessoas prefere acreditar em histórias com pássaros cantarolando, borboletas borboletando com seu balear no ar ou em elfos risonhos que dançam durante diversos momentos em filmes. Confesso que até acho engraçadinhos, mas não me deixam nenhuma mensagem.

Vivemos em meio a uma região ricamente em vegetação, de uma diversificação abundante. Possuímos alguns parques extremamente lindos. Mas de nada adianta toda essa beleza e bater no peito para dizer que vivemos no pulmão do mundo, enquanto somos o maior câncer desse pulmão.

U2, Green Day, Mel Gibson e tantas outras celebridades se utilizam de sua imagem para levar a mensagem de que se hoje não for tomada uma decisão rápida para a preservação do meio ambiente, logo o mundo inteiro sofrerá um grande colapso.

Como diária Ghandi “Seja você a mudança que deseja para o mundo” ou como diz um ditado chinês. “Antes de surgirem grandes ondas, elas começam pequenas e para gerar uma grande mudança no mundo, é preciso começar com um pequeno passo”. Todos estão reclamando do grande volume de lixo encontrado nas águas do Rio Acre. Mas de quem é a culpa disso? Do prefeito? Do governador?

Já não podemos nem ter um festival de praia decente, pois precisamos nos preocupar com o esgoto que ali cai, dos lixões que se formam por causa do despejo de moradores. É muito fácil reclamar que nada é feito, quando a população transforma a maior fonte de vida do Acre em um futuro Tietê.

Todos os anos enfrentamos alagações, todos os anos lutamos contra a dengue e ainda assim a população acreana não se mancou de preservar o meio am-biente e a sua vida. Preferem viver em meio a imundície do que pegar aquele papelzinho do chão e colocar na lixeira.

Às vezes devo concordar com uma frase que surgiu, onde o maior defensor da Amazônia contra o homem, é o mosquito da malária. Minha gente, vamos ter piedade do velho rio que a cada agressão que sofre, devolve o troco.

O poder público limpa igarapés, desobstrui córregos, mas do que adianta fazer isso se as pessoas invadem áreas, jogam lixo lá? Preservar o que é nosso não é uma ideia nova, vamos sair das campanhas em redes sociais e botar pra fazer.

Costume de casa vai à praça. Se eduque e eduque as futuras gerações se quisermos ter um futuro mais longo. E que Deus nos permita mostrar arrependimento para não mandar um dilúvio total.



Postar um comentário

0 Comentários

Ad Code

Responsive Advertisement