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Inconveniência é dose

Durante esta semana eu fui a um veículo de comunicação encontrar um entrevistado que estava sendo entrevistado por outra equipe. Para não desrespeitar os colegas e a importância do programa, ficamos a espera na salinha da recepção, quando um cidadão me olha dos pés a cabeça e me fala:

- Meu amigo, se você continuar assim, você vai espocar! Vou te chamar para jogar no time adversário do Mimi, com vocês dois no gol, vocês certamente não deixarão ninguém ganhar!

Com uma vontade enorme de mandá-lo àquele canto, me contive e dei um sorrisinho puto, onde não escondi meu descontentamento. Com isso ele correu antes de me ouvir.

Perguntei-me por horas, atrás de saber quem era aquele que nem me conhecia direito, que apenas tinha “trabalhado” comigo na época de faculdade, quando tínhamos um programa de rádio na Difusora.
Pelo que me consta sempre tive um bucho um tanto quanto avantajado, nem por isso enfrento problemas de saúde e não sou tão à toa, a ponto de ser sedentário ou mórbido, sempre fui um gordinho vaidoso. Pelo que me recordo quando “trabalhamos” no passado, ele se queixava de pressão alta, de reumatismo e todas essas doenças que as pessoas enfrentam quando chegam a certo ponto de idade ou de saúde fraca.

Será que ele quando enxerga um deficiente fica falando: aleijadinho, aleijadinho. Será que ele quando encontra alguém de opção sexual diferente fala viadinho, viadinho ou e aí fábrica de sabão?!

Ele me lembra aquelas pessoas que nunca perderam peso ou num desespero de ausência financeira, resolveram vender aqueles produtos para emagrecer e adoram encher o saco de quem não acredita nessas coisas. Não são todos os vendedores que pentelham a gente, no primeiro não obrigado, já reconhecem que não estamos interessados.

Inconveniência é fogo mesmo, vamos ter um simancol minha gente e deixar a vida alheia, não é você que sustenta aquela pessoa, nem foi ela quem pediu algum comentário do tipo, até amigos de longas datas sabem respeitar esse espaço por saberem de sua vida.

Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? (Mateus, VII: 3-5). Por favor, guarde sua insignificância para você. Obrigado!!!

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