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RISQUE MEU NOME DO SEU TWITTER

Você amigo(a), você fofolete, acaba o casamento, o romance, a novela, o amancebamento, o caso, o rolo, mas continuam acompanhando a vida da(o) ex no Orkut, no Facebook, na lista de mensagens SMS, no twitter, nas redes sociais mais intimistas.

Um desastre. Podendo evitar minha princesa, evite. Já deu o que tinha que dá, então agora corra fora, corra e se possível fuja da tentação nos primeiros momentos de “eliminação total do ser do ex-ser amado para o resto de toda sua vida. Aproveite que os laços foram cortados no plano real e passem a régua também nas espumas da virtualidade.

A única coisa que você poderá gerar é sofrimento à toa, reacender a fogueira do ciúme daquele que não te pertence ou te pertenceu, masoquismo, perversão, sacanagem. Um risco que não vale mesmo a pena. Depois não diga que foi por falta de aviso.

Qualquer recado, SMS ou post, mesmo os mais inocentes ou sem propósito, se transforma num inferno em terra. Como se não bastasse e para completar, tem sempre alguém mais sacana ainda que acaba entrando no jogo, só por ruindade, dando linha na pipa da maldade.
Prefira não, sim diga NÃO amigo(a), caia fora mesmo, Lola.

Não adianta nem tentar dizer que não liga, que é apenas virtual, que leva na buena, que acabou tudo bem e que é civilizadíssimo(a). Melhor evitar aperreios no juízo, horas debaixo do chuveiro chorando, isolado no escuro a se esvair em lagrimas sem propósito.

Você já prestou atenção, na fartura de tragédias amorosas que tiveram como espoleta da discórdia um simples comentário na Internet, uma foto sensual no Orkut, uma alteração no status do relacionamento de qualquer rede social que seja?

E tem outra: precisa ser muito tranqüilo(a) para não ficar fuçando a vida do(a) entidade chamada ex. Quem resiste ai levante o dedo. Como “suponhei”, uma sala cheia de mentirosos e pronto a inventar as historias ou histerias mais absurdas numa forma de stand up comedy.

Melhor evitar o brinquedo assassino chamado ciúme, esse satanás de chifre, que insistentemente vem para nos aporrinhar e pentelhar nossa liberdade daquilo que já não nos serve e perdeu sua serventia na hora de nos divertir.

Sim, tem que ser forte para cair fora, para bloqueá-lo(a), para dar um tempo inclusive na amizade forçada – não há civilização no fim do amor, a barbárie e a selvageria sempre prevalecem. Ate mesmo o mais treinados pelo mestre Miague (Karate Kid) ou o grande Pai Mei (Kill Bill) consegue se segurar, pois existe um mero ser inconveniente que insiste em querer te empurrar para se achegar da entidade já extinta e pronta pra ser encaminhada a mesa branca do centro espírita em vida.

Não basta o sofrimento mais do que real da ressaca amorosa? Basta. Vai resolver ou mudar você plantar as sementes dos disabores esperando frutos frondosos que possam te surpreender? Não. A única coisa que vai crescer mais adiante são gostos amargos das lembranças, pois dor existe agora sofrimento é você que escolhe se vai querer. Claro que não rola, então olha pra frente, chuta a porcaria dessa pedra do meio do caminho, estufa o peito de ar, diga um vai se lascar e continuemos nossa estrada.
Como recomendava a canção das antigas, risque o meu nome do seu caderno, pois não suporto o inferno, do nosso amor fracassado.

Ninguém segura essa onda. Claro que só uma minoria maluca chega à violência, ao inconcebível. A maioria, mesmo silenciosa, sofre horrores, se acaba, o velho pote até aqui de mágoa, como diria o Chico Buarque, faça não, caia fora, faz bem para manter a sanidade.
Risque o meu nome do seu Orkut, diga ao Facebook e ao Twitter que não estamos mais em um relacionamento sério e agora vou cuidar de viver, porque se tiver alguém querendo cuidar da minha vida vai correr e cansar de tentar alcançar...



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