Quando nos deparamos com certas situações que envolvem nossa maneira de nos relacionarmos com pessoas e principalmente com aquelas que nos temos maior afinidade e sofremos uma decepção causada por elas, a primeira coisa que pensamos é que devemos deixa - lá. Sair em busca de alguém com quem pudesse compartilhar uma parceria, um companheirismo e até cumplicidade seria a melhor forma. Infelizmente não é assim.
Da maneira como muitos buscam encontrar emoção nas drogas e atividades radicais, que acabam esquecendo ou não se preocupam em imaginar que isso ira destruir suas vidas e fazem isso de uma forma "compreensiva". No final a única coisa que se conseguiu foi nada alem de frustrações.
É muito comum, que você conheça algum casal assim. Encontrarmos pessoas que parecem estar unidas não pelo que tem de saudável, e sim por uma espécie de vínculo doentio, que não parece fazer sentido para quem olha de fora. São casais que vivem no limite, a ponto de explodir. Quando se trata de relacionamentos, percebemos que existem todos os tipos de encontros entre pessoas, desde os luminosos encontros amorosos a luz de vela, até parcerias doentias que mais fazem mal do que bem.
Na sua maiorias são casais que protagonizam grandes brigas por ciúmes, posse, tentativa de controlar o outro, e por aí vai. As vezes parece uma maneira apaixonada para quem olha de fora e chega a invejar tamanho “amor”. A convivência das polaridades entre o amor /ódio, muitas vezes chegam a atitudes inaceitáveis de desrespeito.
Então por que continuar juntos? A pergunta vem seguida sem compreensão, uma vez que o relacionamento parece gerar muito desgaste do que a alegria e prazer de se estar um com o outro. Alguns dizem ser possível os motivos para explicar essas uniões desastrosas. A verdade é que, quase sempre, essas parcerias acabam causando danos aos envolvidos.
O que aconteceu foi uma espécie de entrelaçamento nas histórias de duas pessoas sofridas. Cada uma delas traz em sua vivencia passada, de sua infância, aspectos não resolvidos, que são atualizados e revividos atualmente. Assim, ficam aprisionados ao seu próprio passado mal resolvido. Um trabalho mais profundo de autoconhecimento é necessário, para que as pessoas se libertem em direção a um relacionamento mais saudável, que lhes traga uma sensação de auto valorização e bem-estar.
Aos envolvidos nessa parceria explosiva e doente, parece muito sem graça viver um relacionamento mais ameno, como se lhes faltassem emoção. É preciso que se avalie o custo de tudo.
Não há nada de errado em buscar tornar nossa vida mais emocionante, mas é preciso que tenhamos a medida do saudável em tudo. Existe um limite protetor que não podemos atravessar. Se, para viver uma emoção colocamos nossa vida, física ou emocional, em risco, é preciso que reconsideremos nossa escolha.
Por que escolher algo que nos destrua, que avilte o que temos de mais raro: a vida? Por que nos matarmos, mesmo que emocionalmente, em busca de vida? Não faz sentido! Agora é meditar e tentar encontrar um caminho a se seguir, por mais dolorido que possa ser ou difícil para transformar.
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