Ad Code

Responsive Advertisement

Que falta me faz aquele cachorro!

Seria comum sentia mais saudade dos pobres cachorros do que da mulher de verdade, aquela por quem eu sou loucamente apaixonado por ela ate hoje? Terminei um namoro, o meu primeiro romance em que fiquei com tanta saudade da ex quanto do seu cachorro que insistia em sumir como nossas roupas enquanto estávamos no momento em terra e próximo da realidade do paraíso desejado.

Quando era criança, meu desejo sempre foi ter um animal de estimação, na verdade eu desejei ter um cachorro, como aquele que minha avó tinha e me dava sempre que ia a sua casa, o meu querido Delfino, tive o Pedro Trajano, tive a Fifi, outro chamei de Pulguento por ter o rabo sempre cheio de pulgas, tive o Coronel, mas todos por pouquíssimo tempo, pois logo eram dados. O animal diferente que tive por dois anos foi a Ratipuff que comprei apena para um projeto de ciência e morreu numa perseguição contra a cachorra da minha irma.

Também já me ocorreu de conquistar mulheres, ou pelo menos consolidar boas histórias amorosas, por demonstrar carinho e afeto com os seus totozinhos. Como sair de casa num sol desgraçado só para comprar a ração do canino. E como se não bastasse, ainda trazia um quilo de carne para misturar com a ração.

Amor pelos animais? Acredito que sim, mesmo não tendo o meu(deve ser amor retraído por não ter um animal). A mulher que afaga e trata bem o “meu cachorro”, onde às vezes o cão vadio pode ser eu mesmo, uma mulher que brinca de “never more” com o meu corvo Faísca, que diz sacanagens ao papagaio de minha avó... Essa mulher marca e ganha pontos importantíssimos, além de se apresentar fazer o necessário na cartilha do amor mais franciscano.

Algumas pessoas enxergam o amado ou a amada nos seus animais de estimação, são capazes de gerar desastres, discutições intermináveis nem sempre naturais (pessoa considerada no mínimo estranha). Uma amiga de faculdade, por exemplo, evitava as gracinhas da podol por causa do seu ex que sempre que ele aprontava, ele descontava na cachorrinha que levava dedo no olho, puxão das orelhas e outros maus tratos, tudo isso porque a namorada dava umas comidas de rabo nele. Chega. Enfim ela se livrou dele e depois da cachorra com medo que outro fizesse pior com o pobre animal.

Acho que com o tempo os animais ficam com os mesmos focinhos dos seus digníssimos proprietários. A cachorrinha parecia que sabia que ele tinha que levar a bronca e ela quem pagava o pato na relação da dona com o cavalo sem vergonha do namorado dela.

Como os animais dizem tanto sobre o amor e sobre nós. Se o casal briga e eles incorporam o barraco. Vão lá e quebram tudo, ou passam aqueles dias distantes dos donos perdedores sem querer qualquer contato que fosse.

“Na harmonia e no amor intenso, lá está ele, sempre aos nossos pés. Como eles adoram ver e sentir os cheiros da hora do sexo. Eta bichinhos voyeuristas! Eles se enroscam na cama depois das nossas melhores noites. Cumprimentam-nos pelo afeto e pela performance.”

Um belo “au au” parece se transformar em traduzíveis parabéns, como se dissessem, em cada lambida desejasse ter tanta gama ou o querido mojo para exibir com sua cachorrinha na hora dele, estão vendo como o amor pode dar certo, seus macaquinhos safados?!


Postar um comentário

0 Comentários

Ad Code

Responsive Advertisement