Ad Code

Responsive Advertisement

Esse palhaço sou eu

Há dez anos atrás passei por uma experiência bem sacana na empresa que trabalhava e em momento algum o sindicato na época fez algo.

Passado o tempo fui me aproximando de membros que integravam a entidade sindical, chegando a organizar sozinho o prêmio de jornalismo José Chalub Leite, considerado o “oscar” da imprensa acreana.

Me juntei com uma criatura na brincadeira de que iriamos disputar a presidência. Começamos a ser intimidados politicamente. O que era uma brincadeira se tornou verdade e ganhamos da luta contra os partidos políticos.

Entre idas e brigas com patrões, as portas foram se fechando e à medida que isso acontecia, a minha categoria, meus colegas se juntaram aos interesses dos patrões.

Foram dez anos à frente do sindicato para brigar por gente que não briga pelos próprios direitos e nem interesses, mas se são demitidos, em instantes a responsabilidade é do sindicato, pois ele tem o papel de defender o trabalhador. Nessa hora todo mundo lembra o caminho e de procurar a entidade.

Meu mandato graças a Deus se encerrou no dia 31 de dezembro de 2020, assim como meu contrato com assessoria de comunicação. Já são dois anos fora do mercado tradicional, porque se eu fosse ficar igual a umas pomba lesa que tem no meio, já teria “morrido” profissionalmente.

Estive a pouco na Casa do Povo do Acre, na Assembleia Legislativa e olhei o famoso “serpentário”, espaço dedicado a imprensa e o que mais observei, foram pessoas que não são do meio escrevendo para sites, atuando em televisões, apresentando programas de rádio e por ai vai.

Eu me pergunto por que diabos eu perdi tempo com essa categoria? Para que a própria categoria sacaneasse a profissão colocando gente que não é do meio porque é mais “baratinho”.

Enquanto a frente do sindicato, eu briguei até onde deu sozinho para tentar elevar o piso salarial a R$3.500. Isso para que? Pra turma se prostituir com matérias que valeriam R$150 e cobrando R$15.

Neste breve desabafo, comungo de um pensamento do meu amigo e advogado, tem tudo que se lascar mesmo. Tem deles que amargaram por anos o desemprego e não aprenderam nada com a experiência. Fora os que foram dirigentes sindicais comigo e usam estagiário para cumpris carga horária de 6h e nem fiscalização de CIEE ou IEL tem.

Aquele que chegar até aqui e ler, se achando no direito de ficar ofendido, no bom e velho popular, não estou nenhum pouco preocupado. Não é à toa que somos vistos e mal vistos como vendidos por conta de uma meia dúzia.

Passar bem, mas vão se lascar!

Postar um comentário

0 Comentários

Ad Code

Responsive Advertisement