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A queda do macho tradicional


Já disse o cancioneiro popular “o homem nasce sem maldade em parte nenhuma do corpo, o homem é lobo do homem”, segundo mestre Facão e seus ensinamentos falconisticos.

Desde que Deus decidiu criar o mundo, ele rabiscou o homem e efetivou a perfeição na mulher, mas nem mesmo o Criador achou que o tempo de expulsão do paraíso faria o pinto da primeira pena se perder na curva em Albuquerque. O novo homem já não retrata mais as raízes do canalha ou cafajeste conquistador. Ele agora chora e da piti se não consegue o que quer, além de querer concorrer com a costela da criação.

Sim meus amigos, o gênero masculino raiz está escasso no mercado e começa a afetar o mercado da mulherada.  O homem pós o após modernismo ficou dramático demais a ponto de nos fazer acreditar que as mulheres são tão boas, que uma grande maioria dos cabrón queiram ser elas. No início ia tudo bem, pois a concorrência ia diminuindo.

A fêmea cansada de perder a posição de delicada e disputada, passou a assumir as rédeas da casa de vez. Chega de chegar em casa e não ter o que jantar enquanto o novo macho foi fazer a barba quadrada, hidratar a pele e fazer a sobrancelhas com fios de ouro.

O mundo já não é mais o mesmo seu Zé, o mercado feminino nunca foi tão promissor nas áreas de estética, roupa e cosméticos. E devemos dar razão as moças, pois nada mais falso que um homem, que além de querer ser ela, ainda esconde o gogo e o pacote para recrutar novos aspirantes ao mundo rosa.

A mulher é um ser tão incrível que na falta até do famoso P.A.*  ela já busca apoio entre elas. Nada contra o poli amor, nada contra as modernidades, nada contra quem come ou é comido, o importante é amar.

Como disse o poeta da parada passada, nada contra quem curte, não mexendo com minhas pregas, tudo pode desde que com amor.

*Pau amigo

Victor Augusto é jornalista, sindicalista, rotariano, blogueiro e acadêmico de direito

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