Samuel Bryan
Fazendo parte da estrutura do governo de Gladson Cameli, a
nova Secretaria de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seidu)
centraliza a partir de agora a gestão de antigas pastas como a Secretaria de
Obras Públicas, o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Hidrovias e
Infraestrutura (Deracre) e o Departamento de Pavimentação e Saneamento
(Depasa).
O titular da secretaria, Thiago Caetano, é engenheiro civil
com MBA e mestrado na área, acumulando grande experiência de trabalho junto ao
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), sendo inclusive
o primeiro superintendente do órgão no Acre.
Segundo ele, a responsabilidade que a Seidu assume é
gigante, precisando organizar planos para ações imediatas e outro de longo
prazo, para organização de todo esse setor dentro do estado.
O levantamento do governo mostrou que existe um número de
aproximadamente 100 obras inacabadas vindas da gestão passada. Em algumas delas
já foi verificado que nem mesmo será possível avançar de imediato, por
problemas jurídicos e de execução, já outras levarão toda atenção de imediato.
“Algumas obras inacabadas são emblemáticas como o Huerb, até
outras que foram teoricamente inauguradas como Into e o Hospital de Brasileia
que precisamos verificar. A nossa missão passada pelo governador Gladson é de
ao invés de procurarmos grandes investimentos no primeiro ano, nós iremos
terminar o que está inacabado. E a partir daí pensaremos em novos
investimentos”, destaca Thiago Caetano.
Ramais e estradas
Na parte da infraestrutura de ramais, o governo terá como
prioridade resgatar o valor de uma emenda de bancada no valor de R$ 95 milhões.
A emenda foi garantida pela bancada federal do Acre, ainda com Gladson Cameli
como governador, mas sem o Estado ter conseguido licitar até então.
Thiago explica que terá seis meses agora para a equipe
organizar o projeto, licitar e executar, garantindo que esses recursos cheguem
ao Acre e sejam devidamente aplicados.
“É a primeira grande missão a reestruturação dos ramais e
que vai dar um pontapé inicial no que o governador pensa para potencializar a
produção rural e abrir o estado para o agronegócio”, conta.
A situação das rodovias estaduais também estão sendo todas
revisadas. O secretário ressalta que o primeiro momento é difícil, devido à
precariedade da malha e por estarmos próximo do auge do inverno amazônico,
prejudicando obras.
Ele conta que a principal ação será a criação de programa
estadual de logística e infraestrutura, que consiga abranger um planejamento de
longo prazo de até cinco anos, onde vão levar em consideração todo os projetos
de estradas estaduais, ramais e até hidrovias para apoio aos ribeirinhos.
“Neste ano vamos fazer as intervenções que forem possíveis e
correr atrás de recursos para poder recuperar todas as nossas rodovias
estaduais”.
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