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Diálogo Climático: FIEAC discute ações para redução do efeito estufa

CNI, em parceria com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, realiza no Acre evento sobre impacto e mitigação da emissão de gases na atmosfera

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) e apoio da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), realizou, nesta segunda-feira, 26, o workshop “Diálogo Climático” para discutir e formular propostas na busca de soluções para os problemas do clima. O encontro reuniu empresários, órgãos e entidades do meio ambiente, pesquisadores e estudantes.

Com o objetivo de capacitar agentes das federações estaduais, gestores públicos e demais entidades na conceituação, impactos e mitigação das emissões de gases de efeito estufa na indústria, a iniciativa propiciou um espaço de diálogo entre o setor industrial, órgãos competentes e sociedade. Durante o evento, foram apresentados e discutidos os principais instrumentos da legislação nacional para o meio ambiente, em especial o Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas da Indústria, o Plano Indústria.

Na abertura do workshop, o presidente da FIEAC em exercício, José Luiz Assis Felício, lembrou que as mudanças climáticas são um dos assuntos mais preocupantes da atualidade e ressaltou a responsabilidade que a Indústria tem na redução do problema. “Estamos vivendo um tempo em que o meio ambiente começa a dar respostas após intensas e constantes intervenções humanas. Em virtude deste cenário, a indústria acreana se movimenta e debate propostas para contribuir com a posição do Brasil nas negociações destinadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa”, destacou.

Magaly Medeiros, diretora do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC), explicou que o clima afeta diretamente a vida da população, por isso, o Brasil e o restante do mundo têm falado tanto sobre o assunto. “Os problemas climáticos atingem o setor produtivo e, consequentemente, a indústria. Nesse sentido, o planejamento é fundamental. É preciso um esforço conjunto para mudar o quadro de aquecimento global que está aí”, enfatizou.

Reafirmando a necessidade de unir esforços para o desenvolvimento de uma produção sustentável, o diretor da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Estado, Alberto Tavares, apontou o pioneirismo do Acre na criação de políticas públicas para o meio ambiente e ressaltou que essas políticas precisam chegar ao setor privado. “Existem fenômenos naturais no mundo inteiro afetando a vida de pessoas. Mas o Acre não está apenas assistido a tudo isso, está trabalhando para minimizar esses problemas através das políticas de desenvolvimento sustentável. Mas não é possível encontrar solução sem unir o público e o privado”, frisou Tavares.

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