Estamos em período eleitoral e com ele,
voltamos a reviver os tempos carnavalescos, pois são diversos ritmos de
musiquinhas que não saem da cabe, sejam elas boas e animadas ou tão ruinzinhas
que acabam fazendo moradia na sua mente.
E no meio dessa folia também surgem os
amores eleitorais, não me refiro ao falso casamento ou enlace entre partidos
políticos, mas o sentimento que aflora entre as militâncias. O tocar de pele, o
beijinho na mão até os festejos entre comitês, também surgem os clássicos e
desesperados “a gente se vê”, tema recorrente entre os amores miojos.
O fuzuer do número do candidato e uma
bandeirada, os sentimentos adormecidos e já aflorantes podem até estimular
novos possíveis casais, promover bons encontros, flertes, namoricos,
rapidinhas…Sem se falar nas ficâncias na multidão ou nas caminhadas pelos
bairros.
Não que fosse acontecer um casamento ou
algo do gênero a partir daquele encontro, nada disso, mas foram encontros
bonitos, fortes, que se acabam ali mesmo, na poeira da estrada, numa tarde
fria, em um café da manhã, numa simples despedida.
Homens e mulheres vivem hoje a arte do
desencontro, com ou sem a festa partidária.
O que fazer quando a boca é boa? O lance foi legal ou se anuncia o
refrão: Quero mais, eu quero mais?!
Na normalidade dos dias, porém, nada
mais detestável de ouvir do que essa maldita frase. Logo depois a porta bate e
nem por milagre. Pois agora é a hora, onde estará meu amor?! O ministério da
Saúde e o Tribunal Eleitoral deveriam propagandizar: Campanha também mata de
amor!!!
Todo cabron, donzela ou mulher vivida
deve tomar a campanha como outra festa qualquer, onde o lance rola e a qualquer
momento pode surgir o momento mais temível de quem gosta: o cigarro do
abandono!
Amor em tempo eleitoral tem
que ser como uma micareta ou seguir o rumo das campanhas: daqui dois anos te
vejo e quem sabe rola um remake... Então aproveita e vai olhar se eu estou na
esquina!
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