Na
vida a gente quer bem quem gostamos e por vezes esquecemo-nos de demonstrar o
afeto, um gesto ou declarar abertamente o seu carinho pelo próximo. Sempre bati
nessa tecla, sempre busquei demonstrar meu amor para os familiares, amigos,
conhecidos e até aqueles que de alguma maneira eu possa ter ofendido. Muitas
vezes bem exagerado, mas sempre com o pensamento de jamais possa chegar o dia
de amanhã.
Muitos
decidem mostrar suas estimas as outras somente no momento em que partiram. Até os
desafetos fazem falta, como o Odorico Paraguaçu fez para Lulu Gouveia. E os
amigos então nem se fala.
Hoje a interferência do rádio é maior, só se ouve chiados. Aquelas noticias esportivas direto do estádio passaram a perder a instantaneidade, agora só resta aquele que acompanha os jogos perguntar: Onde foi parar aquele gordinho com a cadeira de pescador que ficava atrás das placas?
Já
tem um tempinho que não ouvimos na redação do jornal A Gazeta do Acre aqueles
berros: “Fred sua bicha, fecha a página” ou “Clodoaldo abestado, dá pra deixar
os outros trabalharem”. A impressão que terei daqui pra frente, é que meu amigo
Ramiro Marcelo foi ali na panificadora comprar alguns salgados e umas torradas,
só pelo fato de está de dieta.
Vai
deixar muita saudade meu amigo, mas seu sorriso sempre disposto a animar a si próprio
e os outros será eternamente lembrado. A gente ainda vai se encontrar e bater
aquele bate papo. Você foi antes do combinado, mas pode deixar que na hora que
eu subir, te conto tudo do que aconteceu aqui. Que Deus te de um bom lugar e
conforto para a família, que nesse momento poderá respirar um pouco aliviado,
pelo fato de não mais te vê sofrer.
Um
beijão cachorrão!!!
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