Tenho
o habito de avaliar a vida como uma sequência de salas, onde encontramos
pessoas que assim como a situações podem ser boas ou ruins. Tem aquelas que te
estendem a mão quando você tenta disfarçar uma lagrima, assim como aquela que
vai querer pisar em você, pelo simples fato de aparentar está tudo bem na vida.
Na
semana passada fui pego de surpresa por uma irresponsabilidade de uma colega de
profissão que preferiu mostrar algo que nunca existiu, pelo simples atoismo de
fazer uma leitura mais atenciosa.
Claro
que como qualquer pessoa fiquei fulo da vida e ainda sinto a enorme vontade de
dizer algumas verdades na frente dela. Mas tudo isso mudou temporariamente, por
conta de um fator inesperado, como a falta de preparo de pessoas que deveria
ser altamente profissionais e capacitadas a saber lidar com o publico.
Na
semana passada, o filho de uma amiga minha foi simplesmente agredido por um
motorista de ônibus, auxiliado pelo cobrador. Detalhe que ele é um rapaz de
vinte anos e portador de necessidades especiais. Quantos já não passaram por
uma agressão verbal?
Quantos não foram intimidados pela ausência de uma sensibilidade em saber
identificar uma pessoa que apronta, para uma inocente?
A primeira ação de minha amiga é processar a empresa pelo fato de não
buscar capacitar seus funcionários, assim como permitir que pessoas que
convivem com alto nível de estresse agredissem seu filho. Isso é algo
revoltante e tem meu total apoio. Outra colega de profissão teve o carro fechado
por um motorista e quando ela foi pedir para que o motorista tivesse atenção, o
rapaz só não agrediu fisicamente, devido populares estarem por perto.
Quantos
portadores de necessidades, idosos, pessoas comuns e anônimas não passaram por
situação semelhante?
Caberá a nossas autoridades tomarem alguma providência sobre a exigência de
qualificação desses que deveriam ser chamados de profissionais. Assunto esse
que foi até tema de debate apresentado na câmara municipal de Rio Branco pelos
vereadores do PSB.
Se esse motorista e o cobrador tivesse uma sensibilidade maior, teriam
identificado que o rapaz tem necessidades, e não precisariam ter dado uma
gravata, esmurrado seu rosto, jogando-o do veiculo e atirando o seu aparelho
celular para agredi-lo como uma assinatura de que são intolerantes.
Em breve haverá uma manifestação de pessoas que passaram por esse
momento desagradável. Agora é poder publico como MPE e políticos sentarem para
exigir das empresas um aprendizado melhor para essas pessoas brutas. Não são todos,
mas um grupo acaba prejudicando a todos. Vamos ter mais atitude e menos
discurso!
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