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Exposição de amor

Oh tchá, tchá, tchá tchá... Foi dada a largada para a Expoacre 2011. Vamos juntos até a bebida nos vencer ou a mulher nos deixar, segura a onda, amigo (a). Os solteiros e soltos na vida para os carinhos avulsos, a tradicional festa de estilo cowtry, passou a ser o maior meio social, deixando qualquer facebook e twitter, trocados pelos beijos na boca. Aqui relataremos tudo. Mas há quem esteja na bronca.

Eita, eita, lá vai o casal no maior barraco em o estacionamento, agora o cabra se lasca, pois asfaltaram tudo. “Enquanto isso na Sala de Justiça”. Danou-se.

Quantas vezes já vimos esse filme?

Comédia de erros mais trocha. Pobres casais que resolvem pôr a algema e sobreviver juntinhos à prova de sacanagens e adultérios provisórios. E aqueles pombinhos acolá, repare bem, se separaram antes do cocorocó do galo do Mauro Ribeiro, que consegue ficar um minuto só no gogo. Cada um para o seu lado até o último boi ser vendido.

Seja na Expoacre, no Carnaval, no Carnavale ou no Baile do Hawai, a mesma pipoca do amor e da sorte. Tome cego. Porque separação de Expoacre não conta, é resenha de horas, fábula, os Ri-cardões clandestinos da vida.

Barraco para turista ver que não batemos fofo, ah, de jeito nenhum, que não somos frouxos, que não somos ingleses, que o meu sangue ferve por vocês, minhas jambo-girls fantasiadas de amazonas ou de freiras.

Quantas vezes já vimos essa comédia?

Existem os que se separam na semana pré ou na véspera de exposição. Haja nego a inventar confusão sem sentido a semana toda. Cantando o tempo inteiro “Me dê motivo!”

Haja lavagem de roupa suja, pendengas antigas, roupa que já virou pano de chão, qualquer coisa serve para um bom: vamos dá um tempo! Passar na cara do outro uns chifres que de tão velhos já viraram artesanato, pente, bugiganga de hippie, enfeite do Bar dos Cornos…

Me dê motivo! Que comédia!

Tudo para dar uns beijos na boca de uns belos desconhecidos e desconhecidas.

Traição de exposição não conta, meu irmão, perdão pela ignorância, mas sai na urina. Na segunda lá estão vocês, dividindo a mesma aspirina, a mesma rotina-tapioca da harmonia dos lares.

Vai ser sempre um drama, diz que me ama, porra. Então tá combinado, coincidência de pensamento, cada um na sua safadeza. Então tá combinado, se quer aprontar, não me atarracha um chifre público, vai lá no privê do Baile das Comitivas. Então tá combinado, tu fizeste o que queria, calça atochada, blusinha apertada estilo mamãe quero ser, agora me deixa, peste!

Pense num casal mal-intencionado!

Esse sim, um raro casal relax, fica beijando de três, quatro, valha-me Deus, seriam a comitiva dos pansexuais? Eu já vi esse filme, viste?

Se é um casal de primeira viagem, primeira Expoacre de mãos dadas, menos grave, embora os perigos rondem a carne do mesmo jeito. E quando um dos dois vira o maior moralista desse mundo, conservado em barris de bons costumes, condenando até o beijo no rosto mais inocente?

Pense nuns dias em que se vive perigosamente. E a graça é essa. A boa onda da festa da chifronezia.

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