Estamos chegando ao
momento de apagar as luzes de 2012, já vivemos o natal e estamos beirando as
celebrações de um ano Novo. Que venha 2013! São os meus sinceros desejos. Mas o
que dizer de delicado para aquelas pessoas de finas maneiras para gente grossa?
Sim, pessoa, duas coisas
que todo macho deveria aprender de uma vez por todas: festa sem gay não decola,
não emplaca, não orna. A outra verdade, daquelas bem simples, óbvias e
cristalinas: toda grande mulher tem ou deve ter um gay como principal e
inseparável amigo.
São duas sentenças
bíblicas. Que certamente deveriam constar de lei federal, nas Tábuas de Moisés,
em todos os testamentos.
Você já viu uma
festa sem gay animada? Também não. A pista não pega fogo, as mulheres não têm
com quem fuxicar sobre o modelito da perua mais emperiquitada ou da dama de
vermelho… Seja forró, pagode ou eletrorock…
Seja em nova York
ou em Acrelândia, terra de um dos raros bons políticos do Brasil, o travesti Keylenny,
ex- candidata a vereadora, adorada na região por homem, mulher, menino,
cachorro, gato, papagaio, macaco e os velhinhos viciados nos seus afagos
populistas.
E se tiver um
Jackson Araújo, basta. Sai tudo nos conformes: do ossobuco ao repertório – com
direito a Diana (“Ó meu amado/ por que brigamos?…”) e tudo o mais que exige a
decência e a fome de viver.
Pra completar, o
desgraçado ainda ajeita o caimento da roupa de uma aqui, corta a franja da
outra acolá … Um espetáculo. Luxo, riqueza e conforto num ambiente 5
estrelas.
A mesma lição da
festa perfeita vale para a amizade das nossas gazelas. Mulher sem um amigo gay
nos arredores não tem graça. Com um gay como melhor amigo, ela fica mais
inteligente, mais bem-humorada, mas faceira, acerta a roupa que veste, pinta o
cabelo pra sair da rotina, o diabo-a-quatro.
Você ainda pode
ficar em casa vendo aquele Bangu X Madureira na maior tranqüilidade, pois ela
certamente terá ido ao cinema com a biba de estimação. Ora, e você ainda fica
livre da obrigação de ver cinema iraniano, paquistanês ou coisa que o valha –
ela terá visto todos com o amigo-cabeça. Uma beleza, uma mão-na-roda essa
união.
Sem esquecer,
claro, que você, cabra-macho, também terá um grande amigo, normalmente
brilhante, para quebrar um pouco a rotina da testosterona à milanesa do boteco
e a ignorância animal de tantas peladas.
Trechos tirados de
Xico Sá
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