Quando nos apaixonamos por alguém, ficamos completamente sem juízo e a capacidade de distinguir que podemos perder tudo aquilo para outra pessoa (fosse o príncipe sapo ou a donzela em perigo). E sempre chega, e quando chega à gente olha para todos os lados atrás de uma terra firme no meio do terminal do abandono. Lembrar que em outros tempos, que aquela pessoa que eu havia conhecido a alguns anos, cinco, seis anos atrás, agora me lançava beijos no ar com aquela mãozinha se despedindo como quem chama para perto.
Agora é enfrentar a realidade e acreditar que a moça mais linda e encantadora, que antes habitara sua vida, seu coração, sua mente e seu ser, te fazia lembrar daquela felicidade rara vivida em outros tempos onde fez um homem tão feliz e tão rápido, que foi capaz de fazer o velho rejuvenesce. Como pude permitir que aquele avião partisse com ela chorando por nós dois, parecendo aquela italianinha do Dio, come te amo, droga, não suporto despedidas... aqueles sapatos ligeiramente escolhidos enquanto andávamos pelas ruas a sorrir e furtivamente saímos as escondidas dos olhares alheios e maldosos...
Gracias querida por me fazer esquecer romances, por me fazer desacreditar no veneno mais mortal e letal, que leva anos para ser curado, quanto mais eliminado. jogo-lhe todas as moedas nas fontes da praça da revolução, na praça do povos da floresta, na fonte de toda está cidade, como pode querer tanto um Shrek se és a mais gata das gatas?
A mais gatissíma de todas??? Quem sou eu para decidir tamanho destino e uma vida, se a escolha pertence à outra pessoa? Agora é força na peruca e erguer a cabeça com um novo sorriso a demonstrar que nada aconteceu...
Com lagrimas e chuvas, a frase que encaminha a compra do cigarro do abandono: a gente combina algo! E assim ela se vira e você apenas acompanha o desaparecer em meio às sobras de um poste com defeito e vai embora com um simples tijolo no peito. Fim da história IW...
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