“Faça uma lista de grandes amigos/Quem você mais via há dez anos atrás/Quantos você ainda vê todo dia/Quantos você já não encontra mais...”
Neste final de semana fui tomado por uma onda nostálgica e compartilhada com minha amiga BL. Falávamos da sensação que tínhamos de quando éramos mais novos e tínhamos uma penca de gente se preparando para as festas de final de ano e hoje somos tão poucos.
Sensação feita de encanto, como uma canção de amor cafona, piegas e ultrapassada. Bem estilo Oswaldo Montenegro e sua música metade. Uma melodia que não pede nada, é com-preensiva em seu limite, sabe como impressionar as pessoas. O ruim é se fosse algo avassalador como os primeiros e antigos relacionamentos que todo mundo chora e berra ao terminar ou não ser correspondido.
“Faça uma lista dos sonhos que tinha/Quantos você desistiu de sonhar!/Quantos amores jurados pra sempre/Quantos você conseguiu preservar...”
Não podemos perder a esperança e ser positivista dentro sem limite. Tornar isso popular. Ela é aquela que se encarrega de sempre levar o carinho e a preocupação por onde passa. Tudo na vida muda e devemos levar o que vale a pena, o resto devemos descartar. Saber que existe a hora do adeus porque é assim que as coisas acontecem... por muito tempo somos movidos por aquele ou esse sentimento, mas não podemos desanimar e deixar de viver uma nova emoção, devemos dá algo em troca, algo precioso que pode ser deixado na esquina para o próximo passante, para que as coisas conti-nuem existindo em outros lugares, vivendo a metamorfose do tempo.
“Quantas mentiras você condenava?/Quantas você teve que cometer?/Quantos defeitos sanados com o tempo/Eram o melhor que havia em você?”
Detesto sentir raiva desses momentos que também são saudáveis. Quando vamos mais a fundo, recordo me de um poema “A felicidade vem de muitas formas. Na companhia de bons amigos, no que se sente quando realiza o sonho de alguém, ou na promessa de esperança renovada. Está tudo bem em deixar-se ser feliz. Porque você nunca saberá quão rápida essa felicidade irá durar”. A emoção é extremamente cativante, mas deve se saber levar sua “natureza” quando queremos ajudar. Lembro me de um dia que me senti extremamente ridicularizado, e como minha amiga BL, quis me consolar com uma desilusão amorosa que tive e a outra foi quando ela me forçou a desabafar com ela o que me afligia de inúmeros problemas, decepções, tristezas e outras coisas mais que me fizeram chorar. Sim chorar e que vergonha eu senti nesse dia. Afinal homens não choram(besteira).
“Quantas canções que você não cantava/Hoje assobia pra sobreviver?/
Quantas pessoas que você amava/Hoje acredita que amam você?”
E assim segue a vida!
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